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Covid-19: Prefeitura do Rio quer reabrir 95 leitos de UTI 

Crivella relacionou o aumento na taxa de ocupação ao fechamento de hospitais estaduais de campanha e à diminuição do isolamento social

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

Crivella confirmou nova fase de flexibilização para 1º de outubro
Crivella confirmou nova fase de flexibilização para 1º de outubro

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella anunciou nesta sexta-feira (18) que quer reabrir 95 leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, na zona norte, e no Hospital de Campanha do Riocentro, zona oeste do Rio, destinados a pacientes com a covid-19.

Essa iniciativa, em parceria com o Governo Federal, vai suprir os leitos fechados pelo governo estadual e pela rede privada, que sobrecarregou a rede municipal de Saúde.

Segundo Crivella, a taxa de ocupação dos leitos de UTI subiu 85% devido ao fechamento dos hospitais estaduais de campanha e à redução do índice de isolamento social.

"Cada [leito] custa R$ 4 mil . Quando abrir os 95, esses níveis [de ocupação] vão diminuir. Cresceu porque houve diminuição dos leitos", disse.


Fase 6-B de flexibilização

Sobre a nova fase de flexibilização prevista para o dia 1º de outubro, o superintendente da Vigilância Sanitária, Flávio Graça comentou que está mantida, apesar da taxa de ocupação em leitos de UTI ter aumentado. 


Além disso, Graça declarou que a prefeitura está revendo regras aplicadas ao setor Cultural, após um pedido de representantes das salas de cinemas para vender alimentos e autorizar o consumo durante as sessões.

"Os responsáveis pelas salas de cinema alegaram que, sem a venda dos produtos alimentícios, seria inviável a abertura das salas e entraram com uma nova solicitação. A Vigilância Sanitária fez a fiscalização e constatamos que várias delas precisam completar alguns procedimentos. Após a verificação e adequação de todos esses processos, acreditamos que poderemos voltar", afirmou.


Linha Amarela

Após a decisão do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de devolver a administração da linha Amarela à prefeitura, o subsecretário Municipal de Transportes, Allan Borges, disse que pretende criar um 'comitê gestor multisecretarias' para assumir os serviços da via.

Além disso, Borges disse que vai manter a suspensão do pedágio enquanto durar a pandemia.

Já o prefeito destacou que o comitê, que reúne representantes de vários órgãos municipais, terá como objetivo manter a qualidade dos serviços e buscar soluções que garantem os empregos dos trabalhadores das empresas contratadas pela antiga concessionária.

"Estudamos uma maneira das empresas que lá atuam passarem a atuar contratadas pela prefeitura. Seria uma sucessão contratual. Gostaria de ressaltar que essa decisão vem ao longo de anos e que várias vezes tentamos um acordo judicial, mas não conseguimos. Uma concessão que iria durar 10 anos, durou 40", disse o prefeito.

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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