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Criminosos invadem UPA da Maré, levam ambulância e médico

Vítima acompanhou transferência de criminoso baleado até a Baixada

Rio de Janeiro|Do R7*, com Estadão Conteúdo

Grupo teria buscado atendimento em hospital clandestino, diz polícia
Grupo teria buscado atendimento em hospital clandestino, diz polícia Grupo teria buscado atendimento em hospital clandestino, diz polícia

Criminosos armados invadiram a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Maré, levaram uma ambulância e sequestraram um médico. O caso aconteceu na madrugada deste domingo (15), no Complexo de Favelas da Maré, zona norte do Rio.

Por volta da 1h domingo, cerca de 50 criminosos armados com fuzis invadiram a UPA e exigiram que a equipe médica atendesse um bandido baleado.

Os médicos avaliaram seu estado de saúde, que era muito grave, e concluíram que era necessária uma cirurgia, intervenção impossível naquele tipo de unidade de saúde. Quando a equipe médica informou que o ferido tinha de ser transferido para um hospital, os criminosos decidiram levá-lo para outro lugar (que até a noite de domingo não se sabia exatamente qual era). Para transportá-lo, os criminosos renderam o motorista da ambulância da UPA e roubaram a chave do veículo.

Um criminoso assumiu a direção da ambulância e um médico foi obrigado a entrar no veículo e acompanhar a transferência. A vítima foi levada para um local desconhecido na Baixada Fluminense - um hospital clandestino, supõe a polícia. Ele foi libertado por volta das 7h de domingo e a ambulância encontrada no fim da manhã.

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Segundo a polícia, na noite de sábado (14) policiais e criminosos trocaram tiros na avenida Brasil, altura da Bonsucesso. Na ação, um PM e um suspeito foram atingidos. O militar foi socorrido para o Hospital Geral de Bonsucesso, já o criminoso conseguiu fugir, deixando cair um fuzil que foi recolhido pela polícia. A arma contém a inscrição "Tropa do TH".

A Polícia Civil suspeita que o baleado seja Thiago da Silva Folly, o TH, um dos líderes do tráfico de drogas no Complexo da Maré.

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O motorista da ambulância já foi ouvido pela polícia. Segundo o delegado Wellington Vieira, da Delegacia de Bonsucesso (21ª DP), o depoimento do médico ainda não tem data para acontecer. Isto porque, a vítima estaria com medo de comparecer a delegacia. A polícia já começou a buscar imagens de segurança que ajudem a identificar os criminosos. O GPS da ambulância também será analisado.

Jaqueline Suarez, estagiária do R7 Rio

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