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Crivella inaugura escola batizada em homenagem a Marielle Franco

Evento contou com presença de pai e viúva da vereadora; colégio fica na Maré, onde nasceu e cresceu Marielle

Rio de Janeiro|Do R7

Prefeito Marcelo Crivella inaugura Escola Municipal Vereadora Marielle Franco
Prefeito Marcelo Crivella inaugura Escola Municipal Vereadora Marielle Franco

Marielle Franco virou nome de uma escola no Rio de Janeiro. A homenagem, prestada à vereadora assassinada em março deste ano, é iniciativa do prefeito Marcelo Crivella.

A Escola Municipal Vereadora Marielle Franco foi inaugurada no Complexo da Maré, zona norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (1). O evento contou com a presença do prefeito, do pai da vereadora, Antônio Francisco, da viúva Mônica Benício, e da secretária municipal de Educação, Talma Romero Suane.

A unidade terá capacidade para atender 720 alunos do 1º ao 6º ano em horário integral. A conclusão das obras faz parte do Plano de Recuperação da Rede Municipal, que prevê a entrega de mais dez novas escolas municipais e a reforma de outras 220 unidades.

— Essa escola vai dar uma perspectiva de vida muito melhor para 720 crianças da Maré. Eu também fico muito feliz de colocar nesta escola o nome de uma ativista política como a Marielle. Que enfrentou todas as dificuldades e tombou no combate. Enquanto tivermos líderes políticos com a coragem de Marielle, o Brasil não vai morrer. O país terá perspectiva — disse Crivella, acrescentando que a trajetória da vereadora é um exemplo de vida para as crianças da comunidade.

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Marielle nasceu e cresceu na comunidade e costumava se auto intitular uma “cria da favela da Maré”. A realidade na comunidade contibuiu para que Marielle entrasse na vida política. Ainda no pré-vestibular, ela iniciou a militância em direitos humanos após perder uma amiga, vítima de bala perdida, em um tiroteio entre policiais e traficantes no complexo. 

Marielle foi eleita vereadora pelo PSOL em 2016. Com 46.502 votos, ela foi a quinta mais votada nas eleições municipais. Em 14 de março deste ano, ela e seu motorista foram assassinados em um crime que ainda não foi solucionado. A data virou Dia de Luta contra o Genocídio da Mulher Negra.

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