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Crivella reabre Coordenação de Emergência da Barra após incêndio

De acordo com a prefeitura, a obra feita pela RioUrbe custou R$ 4,4 milhões e promoveu melhorias na estrutura e segurança da CER

Rio de Janeiro|Do R7

Crivella cumprimentou funcionários da CER
Crivella cumprimentou funcionários da CER Crivella cumprimentou funcionários da CER

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, reabriu, neste sábado (24), a CER da Barra (Coordenação de Emergência Regional da Barra da Tijuca), na zona oeste, que fica ao lado do Hospital Municipal Lourenço Jorge. A unidade passou por uma reforma após ter o segundo andar destruído em um incêndio no último dia (3).

De acordo com a prefeitura, a obra feita pela RioUrbe custou R$ 4,4 milhões e promoveu melhorias na estrutura e segurança da CER.

"Tudo foi afetado (pelo incêndio). A estrutura de telhado, no segundo pavimento, todas as colunas e vigas, que foram trocadas. Agora está melhor, porque fizemos uma rede de sprinklers. Se houver qualquer indício de incêndio, o sprinkler vai jorrar água. Nós temos agora também uma rede de detectores de fumaça, garantia de primeiro mundo. Todo piso foi trocado, todo o forro, melhoramos as instalações hidráulicas, elétricas e de gás. Instalamos uma nova rede de computador. Tenho certeza que a população ficará muito bem assistida aqui. São 15 mil pessoas atendidas por mês", afirmou Crivella.

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A Prefeitura do Rio informou que, nos últimos dois anos, a CER da Barra reduziu em 33% a taxa de mortalidade dos pacientes e o número de acolhidos aumentou em 21,6%, alcançando uma média mensal de 148 mil pacientes acolhidos. O nível de satisfação em 2017/2018 em pesquisas internas é de 85,2%. E o tempo médio de espera pela consulta caiu em 8 minutos, na comparação com o mesmo período.

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Devolução de unidades do Governo Federal

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No evento, Crivella também deu explicações sobre a ação para devolver ao Governo Federal de 24 unidades de saúde, entre hospitais, centros municipais de saúde e policlínicas municipalizados de 1994 a 2005.

Após dois anos de tentativas de negociação, o prefeito decidiu recorrer à Justiça para que a União reassuma as unidades e as mantenha em funcionamento.

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"Em 1995, o Governo Federal passou ao Município uma série de hospitais e postos de saúde. Havia um contrato, e, nele, o Governo Federal se comprometia em repassar um valor ao Município. O valor não foi reajustado. E mais: o pessoal federal foi se aposentando e sendo reposto por pessoal municipal, aumentando o custo. Nesses dois anos do meu governo, fui diversas vezes a Brasília, sem resultado. Notificamos que chegou a hora de cumprir o contrato. O que diz o contrato? Se os repasses não fossem feitos, as unidades teriam que ser devolvidas. Então fizemos um organograma de devolução. Demos notícia à juíza de que iríamos fazer. Não pedimos autorização para devolver. Porque isso está no contrato, nós podemos devolver imediatamente. Mas pedimos a ela que nos desse uma cautela antecipada para que o Governo Federal, assumindo seus hospitais e postos de saúde, não os fechasse", disse o prefeito.

No entendimento do prefeito, a juíza "não se sentiu confortável para decidir liminarmente" e notificou a União, com pedido para ouvir as partes envolvidas.

"Nós vamos apresentar nossas razões e esperar as razões da União. Mas é importante que fique claro: ou a União cumpre o contrato e repassa ao Município aquilo que foi acordado, ou então que receba de volta seus hospitais e postos de saúde e não os feche", alertou.

Reestruturação da atenção básica

O prefeito comentou ainda a liminar judicial sobre o plano de reorganização dos serviços de atenção primária.

"O juiz tomou uma liminar numa ação proposta pelo PSOL , e vamos apresentar as razões. Ele fala na decisão que nós iríamos fechar clínicas. Não vamos fechar clínicas. Faltou ao juiz informação. Nenhuma clínica será fechada. As equipes serão reduzidas, porque depois de um ano e meio de estudo, verificou-se que não há efetividade em algumas equipes onde estão alocadas. Agora mesmo estou indo lançar a pedra fundamental de uma nova Clínica da Família, na Muzema. Ali precisa. Cidade de Deus precisa também. Mas onde eu moro, na Península, nós não temos necessidade de 100% de cobertura da saúde da família. Claro que esses recursos poderiam estar sendo usados com mais efetividade em outros locais, e é isso que estamos fazendo", esclareceu Crivella

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