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Dona e três funcionárias de creche são indiciadas por maus-tratos contra crianças no Rio

Investigações começaram após denúncia de pais de menino com paralisia cerebral, que levou a outras acusações

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Adriana Rezende, da Record TV Rio

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Menino com paralisia ficava preso em cadeira, segundo pais
Menino com paralisia ficava preso em cadeira, segundo pais

A dona e três funcionárias de uma creche em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro, foram indiciadas pela Polícia Civil por maus-tratos contra crianças. Após analisarem câmeras de segurança e ouvirem testemunhas, os agentes apontaram a materialidade das denúncias, que agora serão analisadas pelo Ministério Público.

As suspeitas foram levantadas pelos pais de um menino de três anos que possui paralisia cerebral, após a criança ser diagnosticada com infecção urinária.


Ao ter acesso às imagens do circuito interno da creche, o casal descobriu que o menino era preso a uma cadeira na hora do sono, onde passaria cerca de seis sem beber água, de acordo com as investigações.

O pai da vítima, Julian Faria, declarou que as funcionárias do local ignoravam o choro do menino, que pedia para sair da cadeira.


Outros relatos de possíveis casos de maus-tratos surgiram entre mães de alunos da creche, que afirmaram ter percebido marcas em seus filhos, como machucados e roxos pelo corpo.

Posicionamento da creche


Em nota, a creche e suas representantes negaram as acusações e afirmaram estar sendo atacados de "forma covarde". De acordo com a instituição, as publicações sobre o caso "não condizem com o relatório da autoridade policial".

Além disso, declararam que as filmagens foram divulgadas indevidamente e não demonstram indícios de maus tratos. Os representantes consideraram "irreais" os relatos de que uma criança ficaria preso na cadeira e afirmaram que estas possuem cintos próprios para evitar quedas.


Por fim, a creche comunicou que irá aguardar os trâmites legais e o julgamento, destacando que possui direito à presunção de inocência e à privacidade, além da preservação da imagem, honra e dignidade.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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