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Drones com bomba, fuzis e blindados: veja o arsenal de guerra usado em operação no Rio

Operação histórica movimenta armamento pesado e deixa um rastro de devastação

Rio de Janeiro|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Megaoperação no Rio de Janeiro resulta na morte de pelo menos 60 suspeitos e 4 policiais.
  • A ação envolveu um imenso aparato de guerra, com participação de diversas unidades policiais.
  • O Comando Vermelho reagiu com drones, lançando bombas e transformando a região em um cenário de guerra.
  • Consequências incluem fechamento de escolas e apreensão de fuzis, destacando o poder do crime organizado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Quatro policiais morreram na megaoperação EGBERTO RAS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Ao menos 60 suspeitos e 4 policiais morreram nesta terça-feira (28), durante uma megaoperação no Rio de Janeiro (RJ) nos complexos do Alemão e da Penha contra o Comando Vermelho (CV).

A operação foi a mais letal da história do Estado do Rio de Janeiro.


Esta megaoperação envolveu um verdadeiro aparato de guerra:

  • cerca de 2,5 mil policiais;
  • drones (os bandidos chegaram a lançar bombas por meio desses equipamentos);
  • 93 fuzis apreendidos;
  • dois helicópteros;
  • 32 blindados terrestres usados pelas forças de segurança;
  • 12 veículos de demolição do Núcleo de Apoio às Operações Especiais da PM;
  • ambulâncias para resgate.

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Policiais militares do Comando de Operações Especiais e das unidades operacionais da PM da capital e região metropolitana participam das ações.


Já a Polícia Civil mobilizou agentes de todas as delegacias especializadas, distritais, da Core, do Departamento de Combate à Lavagem de Dinheiro e da Subsecretaria de Inteligência.

Reação do CVO Comando Vermelho reagiu à operação e lançou bombas por meio de drones, o que transformou a região em um cenário de guerra, com reflexos em importantes vias da cidade, como a Avenida Brasil e a Linha Amarela.


No Alemão e na Penha, pelo menos 87 escolas tiveram as atividades afetadas - 48 nem chegaram a abril. O total de alunos impactados foi de 29 mil.

A ação, que repete cenas de guerras como a da Ucrânia e na Faixa de Gaza, expõe o poder crescente do crime organizado no País e as dificuldades do poder público de reprimir o narcotráfico, com efeitos violentos para os moradores das comunidades pobres.


“São aproximadamente 9 milhões de metros quadrados de desordem. Casas construídas de forma irregular, becos que é impossível fazer o patrulhamento”, disse Victor Santos, secretário da Segurança Pública do Rio.

Operações mais letais

Segundo o relatório Chacinas Policiais, produzido pelo Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense (Geni/UFF), no período de 2007 a 2021, foram realizadas 17.929 operações policiais em favelas na Região Metropolitana do Rio, das quais 593 terminaram em chacinas, com um total de 2.374 mortos.

Isso representa 41% do total de óbitos em operações policiais no período.

Além disso, o estudo mostra que o Jacarezinho era, até então, a localidade com o maior número de mortos em chacinas.

Veja as operações mais letais no Rio de Janeiro:

  • Complexo do Alemão e Penha: 64 mortos, 2025
  • Jacarezinho: 28 mortos, 2021Penha: 23 mortos, 2022
  • Complexo do Alemão: 19 mortos, 2007
  • Complexo do Alemão: 17 mortos, 2022

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