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Duas pessoas morrem durante temporal no Rio de Janeiro

Intenso temporal atingiu o Rio derrubando árvores, causando alagamentos em ruas, interditou vias e deixou bairros às escuras

Rio de Janeiro|Agência Estado

Água chegou a arrastar carros em algumas regiões
Água chegou a arrastar carros em algumas regiões Água chegou a arrastar carros em algumas regiões

A prefeitura do Rio de Janeiro confirmou a morte de duas pessoas durante o temporal que atingiu a capital fluminense na noite desta quarta-feira (6). Uma delas estava na favela da Rocinha, na zona sul, e outra em Pedra de Guaratiba, na zona oeste. Essas duas regiões da cidade foram as mais atingidas pela chuva.

Segundo o prefeito Marcelo Crivella (PRB), a pessoa morta na Rocinha estava em uma casa que foi atingida por um deslizamento de terra. A outra vítima fatal da chuva é uma mulher que morreu em função do desabamento de um imóvel em Pedra de Guaratiba. Os nomes das vítimas não haviam sido divulgados até a 1h desta quinta-feira (7).

Ainda de acordo com o prefeito, um ônibus foi atingido por um deslizamento de terra na avenida Niemeyer, em São Conrado (zona sul), e até a 1h não havia informações sobre o motorista.

Um vídeo gravado na Rocinha mostra um homem sendo levado pela enxurrada, durante o temporal. Segundo testemunhas do episódio, esse rapaz foi socorrido e passa bem.

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Crivella informou também que foram registradas 64 quedas de árvores e 17 bolsões de alagamentos em ruas do Rio. Só na avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana (zona sul), cinco árvores caíram. No bairro, o vento durante o temporal chegou a 110 km/h.

À 1h, 600 agentes da prefeitura estavam trabalhando para amenizar os efeitos da chuva pela cidade, disse o prefeito. O município entrou em estágio de crise às 22h15.

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O estágio de crise é adotado quando "há previsão de chuva forte, ocasionalmente muito forte nas próximas horas, podendo, inclusive, causar múltiplos alagamentos e deslizamentos, além de transtornos generalizados em uma ou mais regiões da cidade", segundo a Prefeitura. Quando esse estágio é atingido, as equipes de emergência já estão espalhadas pelas ruas atuando para amenizar os efeitos da chuva.

Conforme o Centro de Operações da Prefeitura, das 18h às 22h30 as áreas com chuva mais volumosa foram a Rocinha, na zona sul, com 132,2 mm; o Vidigal, na mesma região, com 127,6 mm; e a região do Itanhangá, na Barra da Tijuca (zona oeste), com 122,8 mm.

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Na Rocinha foram acionadas sirenes orientando moradores a procurarem abrigos fora de casa, devido aos riscos de desabamento e deslizamento. A estrada Grajaú-Jacarepaguá foi interditada no sentido Grajaú (zona norte), a partir da subida pela Freguesia (zona oeste), devido à queda de uma árvore, por volta das 23h. No mesmo momento, faltava luz em vários trechos da cidade, como em parte do bairro do Grajaú, na zona norte.

Cerca de uma hora antes, o serviço de ônibus do BRT Transoeste foi interrompido por conta de alagamentos e da queda de uma árvore, que atingiu a pista na altura da estação Santa Veridiana.

A prefeitura informou que das 19h às 21h27 recebeu seis pedidos de vistoria em desabamentos de estruturas e um de vistoria em imóvel com infiltrações. A administração não informou quais são as estruturas que teriam desabado nem registrou que tenha havido vítimas.

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