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Paes decreta o fim da Feira de Acari, no Rio: 'Origem dos produtos é toda do crime organizado'

Conhecida por vender produtos inusitados e com preços abaixo do mercado, a feira funciona desde a década de 70 

Rio de Janeiro|Bernardo Pinho*, do R7

Feira de Acari
vende produtos desde papel higiênico a peças de carro
Feira de Acari vende produtos desde papel higiênico a peças de carro Reprodução/Record TV Rio

O prefeito Eduardo Paes anunciou, na manhã desta terça-feira (23), um decreto que proíbe o funcionamento da Feira de Acari, na zona norte do Rio de Janeiro.

Conhecida por vender produtos inusitados e com preços abaixo do mercado, a tradicional feira funciona desde a década de 70 e já virou tema até de música.

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A decisão foi publicada no Diário Oficial e causou polêmica nas redes sociais. "Não é aceitável que uma feira repleta de produtos de origem desconhecida tenha seu funcionamento normalizado na cidade", comentou Paes.

Em nota, a Seop (Secretaria de Ordem Pública) declarou que vai solicitar o apoio das forças policiais para garantir a determinação do prefeito.

"A Feira de Acari é uma ocupação ilegal do espaço público, agravada pela comercialização de produtos de origem desconhecida e criminosa, frutos do roubo de carga. Por conta da influência do crime armado naquela região, nós já estamos em contato com as forças policiais.", comentou Brenno Carnevale, secretário de Ordem Pública do Rio.

Desde a sua criação, a feira vende produtos desde papel higiênico a eletrodomésticos, animais silvestres, peças de carro, e isso tudo com um preço abaixo do praticado no mercado.

No decreto, Paes relacionou a origem dos produtos comercializados aos crimes de roubo de carga.

Ainda no boletim, o prefeito citou que relatórios do setor de inteligência da Seop identificaram que o funcionamento da feira também está atrelado ao contrabando, furto de energia e tráfico de drogas.

*Sob supervisão de Maria Ferri

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