'Ele era nosso único suspeito', diz tia sobre homem que estuprou e matou menina de 4 anos no RJ
Primo da vítima, o suspeito foi preso e confessou o crime. Contra ele foi cumprido um mandado de prisão temporária
Rio de Janeiro|Bernardo Pinho*, do R7, com Record Rio
A família da menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, que foi estuprada e morta em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, disse que já suspeitava do homem preso pelo crime, neste domingo (10).
"Ele era o nosso único suspeito. Nunca tinha acontecido um crime desse aqui. Ele foi o último a ser visto no quintal", relatou Monique Silva Roque, tia de Hadassa, em entrevista à Record Rio.
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Segundo a tia da criança, o homem, que é primo da vítima, era conhecido na região por ser perigoso. "Ele cometia muitos delitos aqui. Entrou na casa de uma senhora, foi roubar e a estuprou também", afirmou, acrescentando que o caso não teria sido registrado na polícia porque as pessoas tinham medo dele.
O delegado Mauro César Júnior, da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense), disse, em entrevista à Record Rio, que tomou conhecimento sobre as denúncias de tentativa de estupro contra a idosa — que teria sido impedida por comparsas.
A delegacia entrou em contato com parentes dela, que reafirmaram a versão de que a polícia não foi procurada por medo.
O delegado disse que ainda não é possível afirmar se a denúncia dos familiares é verdadeira, mas confirmou que o suspeito já tinha passagem por roubo, no ano de 2021.
Corpo da criança foi encontrado em saco de ração
O homem suspeito de ter estuprado e matado a menina Kemilly Hadassa Silva, de apenas 4 anos, em Nova Iguaçu, era primo da vítima.
Ele foi alvo de um mandado de prisão temporária, segundo a polícia, neste domingo. Na delegacia, ele confessou o crime.
A menina desapareceu de casa, na madrugada de sábado (9), quando a mãe deixou a criança com os irmãos, sob os cuidados da tia, para ir a uma festa.
Segundo a polícia, o suspeito disse em depoimento que Kemilly já estava morta quando a mãe dela retornou para a residência.
O corpo de Hadassa foi encontrado em um saco de ração na beira de um valão próximo à residência do suspeito. Ele foi cercado por moradores e agredido.
A Polícia Militar precisou ser chamada para levá-lo à delegacia.
A investigação do caso continua na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), para apurar mais detalhes.
* Sob supervisão de Bruna Oliveira