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Entenda os próximos passos da perícia após a operação nos complexos da Penha e do Alemão

Governo Federal enviou 20 peritos da Polícia Federal visando reforçar a perícia no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Governo Federal enviou 20 peritos da Polícia Federal para reforçar a perícia no Rio de Janeiro após a operação nos complexos da Penha e do Alemão.
  • A operação marca a primeira ação do escritório de emergência no combate ao crime organizado, com a possível participação de 10 a 20 peritos da Força Nacional de Segurança Pública.
  • O especialista Ricardo Cabral destacou que a retirada dos corpos pela população prejudicou a análise da cena do crime, contaminando as evidências.
  • Cabral afirmou que aqueles que violaram a cena do crime devem ser responsabilizados, considerando isso um crime.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O governo federal enviou 20 peritos da Polícia Federal visando reforçar a perícia no Rio de Janeiro, após a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão na última terça-feira (28). É a primeira ação do escritório de emergência em combate ao crime organizado. Dez a 20 peritos da Força Nacional de Segurança Pública também serão enviados para atuar no estado.

Segundo Ricardo Cabral, especialista em segurança pública, a perícia do caso foi prejudicada pela retirada dos corpos de uma área de mata, promovida pela população local. “O normal é o seguinte: o corpo tá ali, você vai fazer a análise balística, você vai tirar fotos, identificar toda a cena do crime, identificar de onde partiram os tiros”, explica.


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Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (31), Cabral aponta a importância da perícia para entender as circunstâncias das mortes. “Tanto a polícia, quanto os narcoterroristas usaram fuzis, então a maioria [das balas] tem que ser de 5,56 [mm], a polícia quase não usou 762. Quando você remove o corpo, a cena do crime foi contaminada, então você vai ter que ir pro Instituto Médico Legal para verificar as perfurações, quais eram elas, quais órgãos. As circunstâncias nas quais ocorreram a ação ficam comprometidas”, diz.

Para o especialista, aqueles que violaram a cena do crime devem ser responsabilizadas. “Isso é crime. Retirar o corpo do local do crime é crime. [As pessoas] têm que ser responsabilizadas”, conclui.

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