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Equipamentos são montados em hospital de campanha no Rio

Unidade exclusiva para atendimento de pacientes com o novo coronavírus tem previsão de inauguração para a próxima semana na zona oeste

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Hospital de campanha vai oferecer novos 500 leitos
Hospital de campanha vai oferecer novos 500 leitos

A Prefeitura do Rio anunciou, nesta quinta-feira (16), que começou a montagem de equipamentos que vão aparelhar o hospital de campanha no Riocentro, na zona oeste da capital. A unidade exclusiva para atendimento de pacientes com o novo coronavírus tem previsão de inauguração para a próxima semana com 500 novos leitos - 400 de enfermaria e 100 UTI (Unidade de Pronto Atendimento).

Entre os materiais que chegaram hoje estão um tomógrafo de alta definição e máquinas de higienização para esterilizar com altas temperaturas equipamentos de saúde.

“Temos ainda quatro tomógrafos, mas um está sendo doado ao Hospital do Câncer. Esses tomógrafos conseguem detectar a doença no início, o que dá uma vantagem no início do tratamento. A mesma coisa aqui [no hospital de campanha]. A gente sabe que uma tomografia de pulmão é importante para ver a ação do coronavírus. A chance que a pessoa tem de se recuperar no início são enormes", disse o prefeito Marcelo Crivella.

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Apesar de a taxa de ocupação em leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) já ter atingido a marca de 90% no Rio, o prefeito disse acreditar, em entrevista à Record TV Rio, que o hospital de campanha estará pronto a tempo de receber novos pacientes com covid-19.


“Temos lotação alta dos leitos de UTI, mas estamos abrindo novos. Hoje, mais 10 no Ronaldo Gazzola [em Acari, na zona norte]. Na outra semana, vamos receber mais 300 respiradores da China. Não imaginamos ter um colapso no sistema, desde que se mantenha esse afastamento social. Aproveito para fazer um apelo: 'quem precisar sair que não se aglomere'. Não vale a pena se expor", afirmou.

Parceria com a PRF


A Prefeitura do Rio ainda assinou hoje um convênio com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), no qual terá acesso às câmeras de monitoramento e Serviço de Inteligência da corporação.

Segundo a PRF, o Rio é a primeira capital brasileira que firma uma parceria deste porte. A expectativa é a de que em até 30 dias os sistemas da prefeitura e da polícia estejam integrados.


"Por exemplo, agora [com a parceria] o prefeito poderia acompanhar o transporte de uma carga desde a saída do avião até a chegada no município. Ele vai poder acompanhar o deslocamento de veículos por todo o Brasil. [O sistema] É voltado ao combate do crime organizado, mas também pode ser utilizado para catástrofes ou pandemia de saúde. Inclusive, as cargas que chegam nos aeroportos estão sendo escoltadas pela PRF para dar celeridade", informou o superintendente da PRF Silvanei Vasques. 

O prefeito Marcelo Crivella destacou ainda que a PRF já tem ajudado com o transporte de 100 mil cartões de alimentação distribuídos aos estudantes da rede pública durante a pandemia do novo coronavírus.

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