A esposa de Durval Teófilo Filho, Luziane Ferreira, afirmou que não aceita o pedido de perdão feito pelo vizinho, que matou o marido com três tiros na porta de casa, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Essa declaração fez parte do segundo depoimento da viúva na Polícia Civil.
"Foi racismo sim, só porque era um preto chegando do trabalho", contou Luziane, em entrevista à Record TV Rio.
O sargento da Marinha Aurélio Alves disse ter "confundido" o vizinho negro com um possível assaltante. Ele pode ser levado a júri popular, em julgamento por homicídio doloso, quando há intenção de matar.
De acordo com a esposa da vítima, as Forças Armadas não prestaram nenhum tipo de apoio à família depois do ocorrido. Ela ainda contou que não conseguiu voltar para casa com a filha do casal, de 6 anos de idade.
*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa