Uma reportagem da revista Época, que revela o conteúdo de delações premiadas de ex-dirigentes do grupo Andrade Gutierrez, envolvidos na Operação Lava Jato, apontou que o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral recebeu propina de uma empreiteira para permitir que ela participasse do consórcio que reformou o estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014.
A obra custou pouco mais de R$ 1,2 bi e, segundo os ex-dirigentes, Cabral embolsou 5% do valor total do contrato para permitir que a Andrade Gutierrez se associasse às empreiteiras Odebrecht e Delta no consórcio. Os depoimentos aconteceram no final de março.
Em nota, Sérgio Cabral disse que jamais interferiu em quaisquer processos licitatórios de obras em seu governo nem tampouco solicitou benefício próprio ou para campanha eleitoral.
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