Ex-PM investigado por sumiço e morte de Camille Vitória diz ter sido alvo de atentado no Rio

O ex-PM suspeito de envolvimento no caso Camille Vitória procurou a polícia, nesta terça-feira (23), e disse ter sido alvo de um atentado. O homem contou ter sido baleado por ocupantes de uma moto, quando estava perto de casa, no Rio de Janeiro, no último domingo (21). O homem relatou que a arma do atirador chegou a falhar, mas acabou sendo atingido por dois tiros de raspão — na barriga e na coxa, de acordo com informações da RECORD.

O ex-policial militar é investigado pela DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros). Foi ele quem indicou onde estava o corpo da jovem para os investigadores. Segundo a polícia, o homem se encontrou com Camille antes do desaparecimento dela, no último dia 5. Ele seria a pessoa que levaria a jovem para um suposto trabalho oferecido a ela.

Aos investigadores, o ex-policial negou participação no crime e atribuiu o assassinato a outras pessoas. Porém, a versão apresentada não convenceu a polícia.

Mãe de três filhos, Camille fazia serviços informais no clube que fica próximo à residência da família, em Anchieta, na zona norte. De acordo com parentes da vítima, o zelador do espaço ofereceu a suposta proposta de trabalho para a jovem.

Segundo as investigações, o zelador intermediou o contato da vítima com o ex-PM. Para a polícia, o trabalho nunca existiu e a vítima foi enganada.

A DDPA chegou a solicitar as prisões do ex-PM e do zelador, mas a Justiça negou o pedido.