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Ex-secretário de Cabral, Sérgio Côrtes deixa presídio no Rio

Gilmar Mendes concedeu parecer favorável a habeas corpus de Côrtes, mas ele deverá permanecer em casa no período noturno e fins de semana

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7

Côrtes deixou a cadeia para cumprir medidas cautelares, como o recolhimento noturno em casa
Côrtes deixou a cadeia para cumprir medidas cautelares, como o recolhimento noturno em casa

O ex-secretário de saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, deixou a prisão de Benfica na tarde desta quinta-feira (8). Preso há quase dez meses, ele teve liberdade concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Côrtes foi preso preventivamente em abril de 2017, durante a operação Fratura Exposta, desdobramento da Lava Jato no Rio.

Na decisão, Mendes determinou que Côrtes entregue seu passaporte e permaneça em seu domicílio no período noturno, aos fins de semana e feriados. Além de estar proibido de deixar o país, o ex-secretário não poderá manter contato, por nenhum meio, com os demais investigados pela operação.

Sérgio Côrtes esteve à frente da Secretaria Estadual de Saúde entre 2007 a 2013 durante o governo de Sérgio Cabral. Ele e outros dois empresários foram presos preventivamente no dia 11 de abril, após investigações do MPF (Ministério Público Federal) e da Receita Federal, que apuram fraudes no fornecimento de próteses ao Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia).

As investigações indicam que Côrtes, quando exercia a função de secretário de Saúde, teria favorecido a empresa Oscar Iskin, ligada aos empresários Iskin e Estellita em troca do pagamento de propina.


De acordo com a PF, os servidores públicos envolvidos direcionavam licitações para beneficiar empresários investigados em troca do pagamento de propina no valor de 10% dos contratos. Ao menos 5% iam para o ex-governador Sérgio Cabral e 2%, para o próprio Côrtes. O restante seria dividido entre os outros envolvidos no esquema.

Atualmente, Sérgio Côrtes cumpria prisão na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde estão presos outros investigados em operações decorrentes da Lava Jato no Rio.

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