O asfalto com buracos e ondulações e falta de sinalização alertam para o perigo no viaduto Brigadeiro Trompowski, na avenida Brasil, no Rio. O acidente com um carro nesta segunda-feira (22) foi o terceiro no período de um ano e meio. Em abril de 2013, um ônibus despencou e nove pessoas morreram.Em agosto deste ano, a carroceria de um caminhão desprendeu e 10 banheiros químicos que estavam sendo transportados caíram, e não houve feridos. Todos os acidentes foram no mesmo ponto do viaduto, que está com a grade de proteção completamente danificada. O engenheiro civil Antônio Eulálio defende a construção de uma barreira mais rígida, feita de concreto e com aproximadamente 80 cm de altura. — A barreira aqui é apenas um guarda-corpo, só resiste a 80 kg. Deveria resistir a 10 mil kg. A diferença é muito grande. A função da grade é impedir que um veículo tombe em caso de colisão, mas especialistas defendem que a estrutura frágil e antiga é incapaz de conter um acidente.Há mais de um ano, o CREA-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) alerta a Prefeitura do Rio de Janeiro para o risco de acidentes no viaduto. O conselho recomendou a instalação de radares e redutores de velocidade, mas nenhuma medida foi tomada. Assista ao vídeo: