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Familiares de pacientes internados no Getúlio Vargas denunciam abandono e superlotação no hospital

Segundo reclamações, pacientes ficam sem receber cuidados médicos por horas

Rio de Janeiro|Do R7

Familiares de pacientes internados no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio, denunciam o caos e a superlotação no setor de emergência. Gravações flagraram acientes amontoados e abandonados nos corredores do hospital, posicionados ao lado de lixeiras e correndo riscos de contrair infecção hospitalar.

Parentes de um idoso de 71 anos contaram à reportagem da Record que o homem está internado desde o início de outubro por causa de uma convulsão. Em uma das imagens registradas, o idoso aparece largado em uma maca, sujo e, segundo a denúncia, com fome. Os familiares afirmam que não há contato ou respostas dos médicos sobre o estado do internado. No mesmo vídeo, uma funcionária, ao ser questionada sobre a posição do paciente, critica a situação do hospital.

Neto de um outro internado, Araújo Júnior, teve que entrar na Justiça para que o avô de 82 anos realizasse o exame de ressonância magnética, procedimento que o Getúlio Vargas alega não fazer por falta de equipamento. Júnior disse estar horrorizado com o atendimento do hospital. Já Amanda Silva, filha de outro paciente, disse que o pai aguarda atendimento há mais de 12 horas por causa de uma fratura no fêmur. Até o fechamento dessa reportagem, José Amparo ainda não havia sido atendido e não há previsão de cirurgia.

Em nota, a direção do hospital alegou que os funcionários atendem os pacientes com 200% acima da capacidade máxima. A diretoria também afirma que todos que chegam na emergência são atendidos e higienizados diariamente. O hospital também informou que a fratura no fêmur do pai de Amanda não requer cirurgia imediata e sim, eletiva.

Assista ao vídeo:

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