Famílias identificam vítimas de incêndio em hospital no Rio
Dez pessoas já foram encontradas por seus parentes. Segundo perito responsável pelas necropsias maioria das mortes está relacionada a asfixia
Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio
As famílias das vítimas mortas durante o incêndio da última quinta-feira (12), no Hospital Badim, estão no IML (Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto), no centro do Rio de Janeiro, para identificar os corpos de seus parentes. Os dez corpos que foram enviados para o instituto foram liberados para os familiares.
Embora dez corpos tenham chegado ao IML, o Corpo de Bombeiros, por meio da sua assessoria, inicialmente confirmou a versão de 11 mortos, mas por volta das 13h20 eles retificaram a informação. A perito Gabriela Graça, responsável pelas necropsias, revelou que a maioria das causas das mortes foram relacionadas à asfixia.
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Entre as dez vítimas levadas ao IML, cinco delas tiveram seus nomes divulgados: Ana Almeida do Nascimento, de 90 anos, Irene Freiras de Brito, de 84 anos, Luiza dos Santos Melo, de 88 anos, Virgílio Claudino da Silva, de 66 anos, e Maria Alice Teixeira, que não teve idade revelada.
Segundo informações da Record TV Rio, o IML Afrânio Peixoto é o último lugar em que os parentes das vítimas do incêndio procuram seus parentes. Os pacientes que estavam internados no Hospital Badim durante o incêndio estão espalhados por outras oito unidades de saúde no Rio de Janeiro e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Para facilitar a identificação e acelerar o processo da emissão de atestados de óbito, o IML montou um esquema especial, destinando uma sala do terceiro andar somente para atender a família das vítimas.
Cerca de 100 pacientes e outras 200 pessoas, entre acompanhantes e funcionários, estavam no Hospital Badim durante o incêndio. A assessoria da unidade afirmou que houve duas quedas de energia no local durante a quinta-feira, informação que a Light não confirma.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa