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Faraó dos bitcoins vira réu acusado de tentativa de homicídio

Glaidson Acácio dos Santos é acusado de ser o mandante de um assassinato na cidade de Cabo Frio em março deste ano

Rio de Janeiro|Pedro Paulo Filho, da Record TV

Segundo o Ministério Público, Glaidson Acácio dos Santos teria mandado assassinar um concorrente
Segundo o Ministério Público, Glaidson Acácio dos Santos teria mandado assassinar um concorrente

O homem conhecido como faraó dos bitcoins está agora preso sob uma nova acusação: tentativa de homicídio. Segundo o Ministério Público, Glaidson Acácio dos Santos teria mandado assassinar um concorrente.

Foi no Complexo de Gericinó que a polícia cumpriu um novo mandado de prisão contra Glaidson. O empresário virou réu por tentativa de homicídio.

Ele é acusado de ser o mandante de um assassinato na cidade de Cabo Frio em março deste ano. A vítima, um investidor de criptomoedas, os bitcoins, sobreviveu ao atentado. Outras cinco pessoas, entre elas dois atiradores, também viraram réus.

Segundo os promotores, o homem baleado era um concorrente de Glaydson e uma possível ameaça ao grupo. Glaidson está preso desde agosto. Ele é apontado como chefe de um esquema ilegal: a pirâmide financeira que teria movimentado R$ 38 bilhões. Ao todo, 67 mil pessoas investiram com o grupo de Glaidson. Mais de quinhentas procuraram a justiça para ter o dinheiro de volta.


Para o Ministério Público, Glaidson sabia que as atividades financeiras do grupo eram ilegais. Para ficar longe da mira das autoridades, o empresário buscou escritórios de advocacia e de contabilidade para tentar legalizar o negócio. Mas desistiu e seguiu com os investimentos e a promessa de lucros acima dos valores de mercado.

Os promotores tiveram acesso a uma mensagem enviada por um contador, que avisou o grupo sobre a ilegalidade dos investimentos.


Glaydson ironizou o alerta. Ele responde pelos crimes de lavagem de dinheiro e promoção de pirâmide financeira. E agora, por tentativa de homicídio.

Para o advogado criminalista James Walker Júnior, “até onde se sabe, um crime estaria relacionado ao outro”. “Ele seria o mandante de um crime e isso precisa ser apurado para continuar com seus objetivos no negócio de pirâmide financeira”, afirmou.

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