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Filha de ex de Dr. Jairinho é ouvida sobre suposta agressão no Rio

Após morte do menino Henry, defensor do casal falou sobre outra acusação de violência doméstica contra Dr. Jairinho 

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Jefferson Monteiro, da Record TV Rio

A filha de uma ex-namorada do vereador Dr. Jairinho é ouvida em uma delegacia especializada no centro do Rio, na tarde desta quarta-feira (24), sobre uma suposta agressão que sofreu do parlamentar há oito anos. O caso veio à tona durante a investigação da morte do menino Henry, no último dia 8.

Acusações contra Dr. Jairinho surgiram após caso Henry
Acusações contra Dr. Jairinho surgiram após caso Henry

Ao prestar depoimento à polícia, a mãe disse que ela e a filha foram vítimas de violência por diversas vezes, quando a criança tinha entre 4 e 5 anos. 

Procurada, a defesa do parlamentar negou que ele tenha agredido a ex e a filha, disse que a testemunha não procurou a delegacia em dez anos e que os investigadores não descartam a hipótese do relato ser motivado "por sentimentos de raiva e sofrimento".

Mais cedo, o advogado da mãe e do padrasto do menino Henry, André França, comentou as acusações de violência domésticas contra Dr. Jairinho feitas por uma ex-mulher do vereador.


Ela fez um registro de ocorrência em 2014, no qual relata ter sofrido violência conjugal do ex-marido. 

França afirma que a ex-esposa de Jairinho teria justificado a denúncia recentemente, alegando que teria feito o registro em um "acesso de raiva" durante a separação do casal, para chantagear o parlamentar. O inquérito foi arquivado pois não houve prosseguimento formal à queixa. 


Morte de Henry

França falou também sobre o laudo do IML (Instituto Médico Legal) que apontou as diversas lesões sofridas pelo menino, incluindo a laceração no fígado que levou a uma hemorragia interna e à morte de Henry. O advogado levantou a hipótese de que os ferimentos podem ter ocorrido num acidente enquanto o menino estava com o pai, Leniel Borel. Ele declara, também, que nunca foi dito pela mãe, Monique Medeiros, que o filho teria caído da cama na noite da morte, como divulgado inicialmente.


Depoimento da empregada

O depoimento da empregada do casal, na terça (23), também foi abordado pelo advogado. Segundo ele, Monique não teria contado à funcionária sobre o ocorrido com Henry até, pelo menos, as 10 da manhã. França afirma que ela chegou ao apartamento do casal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e fez a faxina antes da chegada da perícia sem perceber nada de anormal, além das luzes acesas da casa. 

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira 

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