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Filho de Tati Quebra Barraco tinha condenação por furto e respondia em liberdade

Condenado a 2 anos de prisão, Yuri da Silva chegou a ser preso em novembro de 2015

Rio de Janeiro|Do R7

Em setembro, Yuri foi condenado pelo TJ-RJ a dois anos de prisão
Em setembro, Yuri foi condenado pelo TJ-RJ a dois anos de prisão Em setembro, Yuri foi condenado pelo TJ-RJ a dois anos de prisão

O filho da funkeira Tati Quebra Barraco, que morreu na madrugada do último domingo (11) durante operação policial na Cidade de Deus, zona oeste do Rio, foi preso em novembro do ano passado por furto qualificado. Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos, acabou sendo condenado a dois de prisão em setembro passado pela juíza Marta de Oliveira Cianni Marins, da 33ª Vara Criminal.

Segundo o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro), a defesa do jovem recorreu da decisão e ele respondia ao processo em liberdade.

Além de Yuri, outro homem, identificado como Jean Rodrigues de Jesus, de 22 anos, também morreu durante a ação. Junto com eles, a polícia apreendeu 153 trouxinhas de maconha, 221 sacolés de cocaína, 2 rádios transmissores e 1 pistola israelense de 9 mm.

Mensagens nas redes sociais falam do possível envolvimento do filho da cantora com o crime. Em uma publicação, um usuário diz que Tati já teria usado sua influência para tirar Yuri da cadeia. Em outra mensagem, um internauta diz que “marginal tem que ir para vala mesmo. Esse não ferra mais ninguém”. Em outra postagem, um homem diz que Yuri foi aliciado pelo tráfico de drogas e que “a PM fez o papel dela e com glória por sinal”.

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A assessoria da funkeira divulgou, na noite deste domingo, nota de repúdio às mensagens de ódio que têm sido publicadas nas redes sociais da cantora após a morte do filho dela. “Nas últimas horas, as redes sociais da artista têm recebido centenas de comentários de ódio e completamente desumanos. Repudiamos o desrespeito à tragédia que é qualquer mãe ter que enterrar um filho”, diz o texto.

De acordo o major Ivan Blaz, que acompanha o caso, existia indícios do envolvimento de Yuri com o tráfico de drogas.

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— O Setor de Inteligência da Coordenadoria de Polícia Pacificadora já tinha inúmeras informações do envolvimento desse jovem com o tráfico de drogas. É importante que frisemos que a tropa da UPP tem feito patrulhas, rondas no local e aquele é um ponto onde temos vários confrontos observados nas últimas semanas. Realmente se tratava de um ponto em que criminosos estavam se fortificando e inevitavelmente uma ação como essa tem resultados lamentáveis. São jovens que são vítimas de suas próprias ações.

Em nota, o comando da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Cidade de Deus disse que os policiais estavam em patrulhamento na localidade conhecida como Quintanilha, quando foram recebidos a tiros por criminosos. Dois homens foram baleados e socorridos para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

O caso foi registrado na delegacia da Barra (16ª DP) como auto de resistência, quando o policial alega que agiu em legítima defesa. A Polícia Civil está investigando as circunstâncias em que as mortes aconteceram.

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Cantores de funk postaram mensagens nas redes sociais em solidariedade a Tati Quebra Barraco, após morte de filho durante operação policial no Rio. Além de Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos, outro homem, identificado como Jean Rodrigues de Jesus, de 22 anos, também morreu. As palavras de carinho chegam em meio às mensagens de ódio postadas na página da funkeira nas redes sociais. O enterro de Yuri aconteceu na tarde desta segunda-feira (12) em um cemitério de Jacarepaguá, zona oeste do Rio. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos da funkeira. Segundo mensagem postada pela cantora no Twitter, um policial militar foi responsável pelo tiro que matou Yuri: “A PM tirou um pedaço de mim que jamais será preenchido. A PM matou o meu filho. Essa dor nunca irá se cicatrizar”. O caso chegou à delegacia da Barra como auto de resistência. A Polícia está investigando as circunstâncias em que as mortes aconteceram. Junto com os dois jovens, foram apreendidos 153 trouxinhas de maconha, 221 sacolés de cocaína, 2 rádios transmissores e 1 pistola israelense de 9mm. Assista ao vídeo
O cantor Buchecha publicou uma série de mensagens em sua conta no Twitter comentando sobre a dor da funkeira por “estar vivendo esse momento tão difícil, o qual não desejo nem para o pior inimigo”. Buchecha chamou Tati de “mulher guerreira” e disse que ela lutou para criar filhos honestos “numa cidade tão violenta e usurpadora de direitos e justiça”.  Ainda acrescentou que lamenta pela “irreparável perda de um filho” e afirmou que “essa dor agora também é minha, é de todos”
Valesca Popuzuda também se solidarizou com a perda de Tati Quebra Barraco. A cantora disse que “não existe palavras de conforto nessas horas”. Valesca  disse que “sente muito” e que “Deus conforte  você e sua família nesse  momento”
Outra cantora que se pronunciou sobre o caso foi Mc Carol. Ela usou sua página no Facebook expressar o amor e o carinho que sente pela amiga. Em sua publicação, Mc Carol denunciou que existe no Rio de Janeiro uma “guerra entre a polícia e a comunidade”. A cantora ainda lembra que “o que aconteceu hoje é rotina pra quem mora na favela”.   A cantora explicou que “não é apenas uma guerra entre a polícia e o tráfico [...] Se engana quem acha que eles entram lá para proteger quem mora na favela! Pra polícia, a lei é ‘é negro, favelado, então tava de pistola’
“Força Tati Quebra Barraco”, postou o rapper Emicida em sua conta no Twitter
Nesta segunda, ela postou uma foto com o filho ainda criança. Na legenda da imagem, Tati diz que quando não tinha com quem deixar Yuri, levava o filho como companhia durante os shows. "Meu filho, volta pra mãe"
Tati Quebra Barraco também se manifestou nas redes sociais. Segundo a mensagem postada pela cantora no Facebook, ela foi avisada da morte do filho no meio de um show e teve que terminar a apresentação como se nada tivesse acontecido, “com um sorriso no rosto, sem que ninguém percebesse”. No final do texto, ela diz para o filho morto: “Sem palavras Yuri, mãe vai te amar para sempre. Agora temos a Pérola para educar, melhorar o que não fui capaz de fazer por você. Me desculpe se fui uma péssima mãe ou se ensinei da maneira errada, eu só queria o seu melhor”
O corpo do filho da funkeira Tati Quebra Barraco, morto no último domingo (11), foi enterrado na segunda-feira (12).  A cerimônia foi restrita a familiares e amigos da funkeira. Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos, foi baleado durante uma operação policial na Cidade de Deus, onde morava. Segundo mensagem postada pela cantora no Twitter, um policial militar foi responsável pelo tiro que matou Yuri. Na terça-feira (13), ela fez um desabafo em seu perfil no Twitter. Ela soltou vários posts sobre o assunto mostrando a indignação com o caso. — O meu filho estava queimado de pólvora nos peitos, o que tudo indica que foi à queima roupa. O tiro foi de perto, não teve como reagir. É impressionante como uma pistola fez milagre. 1 pistola bateu de frente com 6 fuzis. JUSTIÇA JÁ, EU QUERO JUSTIÇA!
O comando da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Cidade de Deus divulgou uma nota sobre o caso: "Os policiais estavam em patrulhamento na localidade conhecida como Quintanilha no início da madrugada desse domingo, quando foram recebidos a tiros por criminosos. Dois homens foram baleados e socorridos para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Uma pistola, dois rádios transmissores e drogas foram apreendidos no local do confronto"
A informação foi questionada no texto publicado pela assessoria de Tati: “Esperamos que a verdade - sobre uma suposta troca de tiros que nunca ocorreu - chegue à tona e que os responsáveis por registrarem/divulgarem fotos indevidas/desrespeitosas em um momento como esse sejam punidos. Nos apoiamos nessa esperança e na fé para consolar o coração dos familiares de Yuri, que pedem privacidade nesse momento de luto”. A Divisão de Homicídios abriu inquérito para investigar o caso. A Polícia Civil informou que "uma investigação minuciosa está sendo realizada para apurar as circunstâncias do ocorrido"
Muito abalada, a funkeira precisou ser sedada após a morte do filho neste domingo. Ela recebeu a notícia durante um show em um boate, em Belo Horizonte

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Cantores de funk postaram mensagens nas redes sociais em solidariedade a Tati Quebra Barraco, após morte de filho durante operação policial no Rio. Além de Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos, outro homem, identificado como Jean Rodrigues de Jesus, de 22 anos, também morreu. As palavras de carinho chegam em meio às mensagens de ódio postadas na página da funkeira nas redes sociais. O enterro de Yuri aconteceu na tarde desta segunda-feira (12) em um cemitério de Jacarepaguá, zona oeste do Rio. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos da funkeira. Segundo mensagem postada pela cantora no Twitter, um policial militar foi responsável pelo tiro que matou Yuri: “A PM tirou um pedaço de mim que jamais será preenchido. A PM matou o meu filho. Essa dor nunca irá se cicatrizar”. O caso chegou à delegacia da Barra como auto de resistência. A Polícia está investigando as circunstâncias em que as mortes aconteceram. Junto com os dois jovens, foram apreendidos 153 trouxinhas de maconha, 221 sacolés de cocaína, 2 rádios transmissores e 1 pistola israelense de 9mm. Assista ao vídeo
O cantor Buchecha publicou uma série de mensagens em sua conta no Twitter comentando sobre a dor da funkeira por “estar vivendo esse momento tão difícil, o qual não desejo nem para o pior inimigo”. Buchecha chamou Tati de “mulher guerreira” e disse que ela lutou para criar filhos honestos “numa cidade tão violenta e usurpadora de direitos e justiça”.  Ainda acrescentou que lamenta pela “irreparável perda de um filho” e afirmou que “essa dor agora também é minha, é de todos”
Valesca Popuzuda também se solidarizou com a perda de Tati Quebra Barraco. A cantora disse que “não existe palavras de conforto nessas horas”. Valesca  disse que “sente muito” e que “Deus conforte  você e sua família nesse  momento”
Outra cantora que se pronunciou sobre o caso foi Mc Carol. Ela usou sua página no Facebook expressar o amor e o carinho que sente pela amiga. Em sua publicação, Mc Carol denunciou que existe no Rio de Janeiro uma “guerra entre a polícia e a comunidade”. A cantora ainda lembra que “o que aconteceu hoje é rotina pra quem mora na favela”.   A cantora explicou que “não é apenas uma guerra entre a polícia e o tráfico [...] Se engana quem acha que eles entram lá para proteger quem mora na favela! Pra polícia, a lei é ‘é negro, favelado, então tava de pistola’
“Força Tati Quebra Barraco”, postou o rapper Emicida em sua conta no Twitter
Nesta segunda, ela postou uma foto com o filho ainda criança. Na legenda da imagem, Tati diz que quando não tinha com quem deixar Yuri, levava o filho como companhia durante os shows. "Meu filho, volta pra mãe"
Tati Quebra Barraco também se manifestou nas redes sociais. Segundo a mensagem postada pela cantora no Facebook, ela foi avisada da morte do filho no meio de um show e teve que terminar a apresentação como se nada tivesse acontecido, “com um sorriso no rosto, sem que ninguém percebesse”. No final do texto, ela diz para o filho morto: “Sem palavras Yuri, mãe vai te amar para sempre. Agora temos a Pérola para educar, melhorar o que não fui capaz de fazer por você. Me desculpe se fui uma péssima mãe ou se ensinei da maneira errada, eu só queria o seu melhor”
O corpo do filho da funkeira Tati Quebra Barraco, morto no último domingo (11), foi enterrado na segunda-feira (12).  A cerimônia foi restrita a familiares e amigos da funkeira. Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos, foi baleado durante uma operação policial na Cidade de Deus, onde morava. Segundo mensagem postada pela cantora no Twitter, um policial militar foi responsável pelo tiro que matou Yuri. Na terça-feira (13), ela fez um desabafo em seu perfil no Twitter. Ela soltou vários posts sobre o assunto mostrando a indignação com o caso. — O meu filho estava queimado de pólvora nos peitos, o que tudo indica que foi à queima roupa. O tiro foi de perto, não teve como reagir. É impressionante como uma pistola fez milagre. 1 pistola bateu de frente com 6 fuzis. JUSTIÇA JÁ, EU QUERO JUSTIÇA!
O comando da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Cidade de Deus divulgou uma nota sobre o caso: "Os policiais estavam em patrulhamento na localidade conhecida como Quintanilha no início da madrugada desse domingo, quando foram recebidos a tiros por criminosos. Dois homens foram baleados e socorridos para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Uma pistola, dois rádios transmissores e drogas foram apreendidos no local do confronto"
A informação foi questionada no texto publicado pela assessoria de Tati: “Esperamos que a verdade - sobre uma suposta troca de tiros que nunca ocorreu - chegue à tona e que os responsáveis por registrarem/divulgarem fotos indevidas/desrespeitosas em um momento como esse sejam punidos. Nos apoiamos nessa esperança e na fé para consolar o coração dos familiares de Yuri, que pedem privacidade nesse momento de luto”. A Divisão de Homicídios abriu inquérito para investigar o caso. A Polícia Civil informou que "uma investigação minuciosa está sendo realizada para apurar as circunstâncias do ocorrido"
Muito abalada, a funkeira precisou ser sedada após a morte do filho neste domingo. Ela recebeu a notícia durante um show em um boate, em Belo Horizonte

Cantores de funk postaram mensagens nas redes sociais em solidariedade a Tati Quebra Barraco, após morte de filho durante operação policial no Rio. Além de Yuri Lourenço da Silva, de 19 anos, outro homem, identificado como Jean Rodrigues de Jesus, de 22 anos, também morreu. As palavras de carinho chegam em meio às mensagens de ódio postadas na página da funkeira nas redes sociais. O enterro de Yuri aconteceu na tarde desta segunda-feira (12) em um cemitério de Jacarepaguá, zona oeste do Rio. A cerimônia foi restrita a familiares e amigos da funkeira. Segundo mensagem postada pela cantora no Twitter, um policial militar foi responsável pelo tiro que matou Yuri: “A PM tirou um pedaço de mim que jamais será preenchido. A PM matou o meu filho. Essa dor nunca irá se cicatrizar”. O caso chegou à delegacia da Barra como auto de resistência. A Polícia está investigando as circunstâncias em que as mortes aconteceram. Junto com os dois jovens, foram apreendidos 153 trouxinhas de maconha, 221 sacolés de cocaína, 2 rádios transmissores e 1 pistola israelense de 9mm. Assista ao vídeo

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