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Torcida animal: de galo a macaco, conheça os bichos que vibram paixão pelos times do Rio de Janeiro

Sucesso nos estádios, nas redes sociais e na vida, a bicharada mostrou o verdadeiro espírito esportivo do futebol carioca

Rio de Janeiro|Do R7

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  • Os times de futebol do Rio de Janeiro contam com um reforço a mais na torcida. Entre histórias de sucesso, fama e superação, eles arrancam olhares por onde passam. Os quatro maiores clubes da cidade são representados, dessa vez, por uma torcida animal. Seja nos estádios, nas redes sociais ou em família, a bicharada ensina que o verdadeiro espírito esportivo vai além da competitividade *Sob supervisão de PH Rosa
    Os times de futebol do Rio de Janeiro contam com um reforço a mais na torcida. Entre histórias de sucesso, fama e superação, eles arrancam olhares por onde passam. Os quatro maiores clubes da cidade são representados, dessa vez, por uma torcida animal.... Os times de futebol do Rio de Janeiro contam com um reforço a mais na torcida. Entre histórias de sucesso, fama e superação, eles arrancam olhares por onde passam. Os quatro maiores clubes da cidade são representados, dessa vez, por uma torcida animal. Seja nos estádios, nas redes sociais ou em família, a bicharada ensina que o verdadeiro espírito esportivo vai além da competitividade *Sob supervisão de PH Rosa Montagem R7
  • Fluzão do coração, Pretinha Abrahão chegou conquistando fãs pelo mundo da bola. Ela é uma poodle, mas pode ser também uma shitzu, segundo o tutor Abrahão Moraes. A cachorrinha, de 5 anos, moradora de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, espalha carisma, simpatia e paixão quando o assunto é torcer. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a euforia contagiante da cachorrinha após o time favorito movimentar as redes nos campos. De jogador a técnico, Pretinha é seguida por grandes nomes do futebol tricolor, como Fred, o eterno camisa 9; e Marcelo, uma das mais recentes contratações do time. A poodle conta com mais de 100 mil seguidores nas redes sociais
    Fluzão do coração, Pretinha Abrahão chegou conquistando fãs pelo mundo da bola. Ela é uma poodle, mas pode ser também uma shitzu, segundo o tutor Abrahão Moraes. A cachorrinha, de 5 anos, moradora de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, espalha ca... Fluzão do coração, Pretinha Abrahão chegou conquistando fãs pelo mundo da bola. Ela é uma poodle, mas pode ser também uma shitzu, segundo o tutor Abrahão Moraes. A cachorrinha, de 5 anos, moradora de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, espalha carisma, simpatia e paixão quando o assunto é torcer. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a euforia contagiante da cachorrinha após o time favorito movimentar as redes nos campos. De jogador a técnico, Pretinha é seguida por grandes nomes do futebol tricolor, como Fred, o eterno camisa 9; e Marcelo, uma das mais recentes contratações do time. A poodle conta com mais de 100 mil seguidores nas redes sociais Divulgação / Redes sociais
  • O tutor, que é taxista, explica que tudo começou com a família comemorando os gols do Fluminense. A cachorrinha, muito esperta, entrou no embalo da agitação. "Ela ama assistir TV e, em dias de jogos, durante as comemorações do gol do Fluminense, ela começava a pular, latir e vibrar junto com a gente. Passamos a registrar esses momentos e, hoje, ela é um sucesso na internet", diz Abrahão. Ele ainda revela que a fama de Pretinha ajudou na renda familiar com a preferência dos passageiros. "Tenho clientes que procuram o dono da Pretinha e, na cooperativa, o meu veículo é sempre o primeiro a sair. Os passageiros querem viajar comigo porque sabem que sou o dono dela", conta o tutor, orgulhoso da sua torcedora de estimação
    O tutor, que é taxista, explica que tudo começou com a família comemorando os gols do Fluminense. A cachorrinha, muito esperta, entrou no embalo da agitação. "Ela ama assistir TV e, em dias de jogos, durante as comemorações do gol do Fluminense, ela co... O tutor, que é taxista, explica que tudo começou com a família comemorando os gols do Fluminense. A cachorrinha, muito esperta, entrou no embalo da agitação. "Ela ama assistir TV e, em dias de jogos, durante as comemorações do gol do Fluminense, ela começava a pular, latir e vibrar junto com a gente. Passamos a registrar esses momentos e, hoje, ela é um sucesso na internet", diz Abrahão. Ele ainda revela que a fama de Pretinha ajudou na renda familiar com a preferência dos passageiros. "Tenho clientes que procuram o dono da Pretinha e, na cooperativa, o meu veículo é sempre o primeiro a sair. Os passageiros querem viajar comigo porque sabem que sou o dono dela", conta o tutor, orgulhoso da sua torcedora de estimação Divulgação / Redes sociais
  • O galo Jorge Chamarelli, de 2 anos, nascido na Baixada Fluminense e morador de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, é vascaíno. Arthur Chamarelli, tutor do animal, disse que sempre pensou em ter uma ave dessas e que o bichinho veio para animar e encorajar as pessoas a viverem a vida da melhor maneira possível. "Eu já tinha elaborado a ideia de ter um galo há muito tempo, mas, na época, a minha companheira não iria aceitar, até porque ele iria cantar e eu não teria onde guardá-lo. E foi na minha separação que pensei: 'acho que agora é hora de eu ter um companheiro para distrair a minha cabeça'", conta o vendedor ambulante
    O galo Jorge Chamarelli, de 2 anos, nascido na Baixada Fluminense e morador de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, é vascaíno. Arthur Chamarelli, tutor do animal, disse que sempre pensou em ter uma ave dessas e que o bichinho veio para anim... O galo Jorge Chamarelli, de 2 anos, nascido na Baixada Fluminense e morador de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, é vascaíno. Arthur Chamarelli, tutor do animal, disse que sempre pensou em ter uma ave dessas e que o bichinho veio para animar e encorajar as pessoas a viverem a vida da melhor maneira possível. "Eu já tinha elaborado a ideia de ter um galo há muito tempo, mas, na época, a minha companheira não iria aceitar, até porque ele iria cantar e eu não teria onde guardá-lo. E foi na minha separação que pensei: 'acho que agora é hora de eu ter um companheiro para distrair a minha cabeça'", conta o vendedor ambulante Bruna Zulata/R7
  • Jorge é o companheiro número um de Arthur e, recentemente, viralizou nas redes sociais após enfrentar uma fila gigantesca na Central do Brasil, ao acompanhar o tutor durante o cadastro da tarifa social dos trens do estado. "Eu já levei ele para a ponte Rio-Niterói para vender pipoca no engarrafamento. Eu faço com que esse animal entenda o meu dia a dia e viva o meu corre", disse Arthur. A paixão pelo Vasco entrou em campo desde o dia em que o animal nasceu. "A relação de Jorge com o time começou desde quando chegou. Eu sempre quis trazer ele para perto do clube, e do pessoal que é da minha torcida, porque eu sou vascaíno. Então, resolvi levar ele, não para ficar famoso, mas queria que as pessoas soubessem que eu tenho um galo, e que esse galo é meu amigo", contou, emocionado, o tutor. Jorge é querido por onde passa e, recentemente, foi convidado pela Prefeitura de Arraial do Cabo, na região dos Lagos, para passear de barco nas praias da cidade. "Eu não quero crescer em cima dele, mas quero incentivar as pessoas a viverem a vida através dele", finalizou
    Jorge é o companheiro número um de Arthur e, recentemente, viralizou nas redes sociais após enfrentar uma fila gigantesca na Central do Brasil, ao acompanhar o tutor durante o cadastro da tarifa social dos trens do estado. "Eu já levei ele para a ponte... Jorge é o companheiro número um de Arthur e, recentemente, viralizou nas redes sociais após enfrentar uma fila gigantesca na Central do Brasil, ao acompanhar o tutor durante o cadastro da tarifa social dos trens do estado. "Eu já levei ele para a ponte Rio-Niterói para vender pipoca no engarrafamento. Eu faço com que esse animal entenda o meu dia a dia e viva o meu corre", disse Arthur. A paixão pelo Vasco entrou em campo desde o dia em que o animal nasceu. "A relação de Jorge com o time começou desde quando chegou. Eu sempre quis trazer ele para perto do clube, e do pessoal que é da minha torcida, porque eu sou vascaíno. Então, resolvi levar ele, não para ficar famoso, mas queria que as pessoas soubessem que eu tenho um galo, e que esse galo é meu amigo", contou, emocionado, o tutor. Jorge é querido por onde passa e, recentemente, foi convidado pela Prefeitura de Arraial do Cabo, na região dos Lagos, para passear de barco nas praias da cidade. "Eu não quero crescer em cima dele, mas quero incentivar as pessoas a viverem a vida através dele", finalizou Bruna Zulata/R7
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  • Um animal incomum e que chama atenção por onde passa, a flamenguista Luna já foi até cogitada como a nova mascote do time rubro-negro. Luna, uma macaco-prego de 4 anos, moradora de Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio de Janeiro, foi comprada no criadouro de Xanxerê, em Santa Catarina — que é um dos poucos locais do país autorizados a comercializar a espécie. Luna chegou com a missão de preencher o coração dos seus tutores após a partida do patriarca da casa, como conta Ana Paula, tutora do animal. "A minha filha, que na época tinha 6 anos, viu um rapaz na beira da praia com um macaco no ombro e um labrador, a partir daí ela se apaixonou. Ela tinha acabado de perder o pai e, então, eu achei que aquilo iria ocupar um pouquinho o coração dela, ia chamar a atenção e distrair a mente dela"
    Um animal incomum e que chama atenção por onde passa, a flamenguista Luna já foi até cogitada como a nova mascote do time rubro-negro. Luna, uma macaco-prego de 4 anos, moradora de Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio de Janeiro, foi comprada no criad... Um animal incomum e que chama atenção por onde passa, a flamenguista Luna já foi até cogitada como a nova mascote do time rubro-negro. Luna, uma macaco-prego de 4 anos, moradora de Cabo Frio, na região dos Lagos do Rio de Janeiro, foi comprada no criadouro de Xanxerê, em Santa Catarina — que é um dos poucos locais do país autorizados a comercializar a espécie. Luna chegou com a missão de preencher o coração dos seus tutores após a partida do patriarca da casa, como conta Ana Paula, tutora do animal. "A minha filha, que na época tinha 6 anos, viu um rapaz na beira da praia com um macaco no ombro e um labrador, a partir daí ela se apaixonou. Ela tinha acabado de perder o pai e, então, eu achei que aquilo iria ocupar um pouquinho o coração dela, ia chamar a atenção e distrair a mente dela" Arquivo Pessoal
  • Ainda segundo a família, as idas ao shopping nunca mais foram as mesmas. Frequentadora assídua das lojas do Flamengo, onde são comercializados os uniformes, ingressos e demais souvenires do time, a macaquinha rouba a cena. Os lojistas cogitam até sugerir a troca do mascote, que é um urubu, para um macaco-prego. "Aqui em casa, todos são flamenguistas, até os agregados. Estamos sempre no shopping comprando itens do time, a minha filha tem uma coleção de camisas. Os meninos nas lojas brincam que o mascote do Flamengo agora não é mais um urubu, mas vai ser um macaco", diverte-se Ana Paula. A macaquinha, que nas redes sociais já foi seguida pela dançarina Brunna Gonçalves, companheira da cantora Ludmilla, não está acostumada com o assédio das pessoas na rua. "Não levo ela em dias de jogos para a rua porque ela fica muito agitada. O povo não está acostumado a ver um macaco de perto, então, quer ver, quer pegar, tirar foto, e isso deixa ela muito agitada. Ela começa a puxar a guia para voltar para o carro. Em dias de jogos ela fica quietinha e quando gritam gol do Flamengo ela fica agitada", diz Ana Paula
    Ainda segundo a família, as idas ao shopping nunca mais foram as mesmas. Frequentadora assídua das lojas do Flamengo, onde são comercializados os uniformes, ingressos e demais souvenires do time, a macaquinha rouba a cena. Os lojistas cogitam até suger... Ainda segundo a família, as idas ao shopping nunca mais foram as mesmas. Frequentadora assídua das lojas do Flamengo, onde são comercializados os uniformes, ingressos e demais souvenires do time, a macaquinha rouba a cena. Os lojistas cogitam até sugerir a troca do mascote, que é um urubu, para um macaco-prego. "Aqui em casa, todos são flamenguistas, até os agregados. Estamos sempre no shopping comprando itens do time, a minha filha tem uma coleção de camisas. Os meninos nas lojas brincam que o mascote do Flamengo agora não é mais um urubu, mas vai ser um macaco", diverte-se Ana Paula. A macaquinha, que nas redes sociais já foi seguida pela dançarina Brunna Gonçalves, companheira da cantora Ludmilla, não está acostumada com o assédio das pessoas na rua. "Não levo ela em dias de jogos para a rua porque ela fica muito agitada. O povo não está acostumado a ver um macaco de perto, então, quer ver, quer pegar, tirar foto, e isso deixa ela muito agitada. Ela começa a puxar a guia para voltar para o carro. Em dias de jogos ela fica quietinha e quando gritam gol do Flamengo ela fica agitada", diz Ana Paula Arquivo Pessoal
  • Ela está podendo, ela tira onda e está em alta desde o começo do Campeonato Brasileiro. Esperança, o nome desta gata botafoguense, carrega uma linda história de superação na bagagem. Ela é uma siamesa, com aproximadamente 3 ou 4 anos, residente de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro. Ela foi resgatada das ruas pela sua tutora Fabiana Lima, que diz ter sido escolhida pelo animal durante um almoço em um restaurante chamado justamente Esperança. "Eu, minha filha e meu esposo fomos almoçar em um dia de domingo, e o restaurante estava razoavelmente cheio. A gata veio na minha direção e deitou no meu colo. Na época, estava fora de cogitação eu ter um animal, e minhas filhas pedindo para que a levasse. Foi quando um rapaz disse que a gata estava prenha e aí, eu pensei, eu não quero uma gata que esteja prenha. Quando terminamos e fomos embora, ela veio atrás, e aquilo tocou o meu coração", explica Fabiana
    Ela está podendo, ela tira onda e está em alta desde o começo do Campeonato Brasileiro. Esperança, o nome desta gata botafoguense, carrega uma linda história de superação na bagagem. Ela é uma siamesa, com aproximadamente 3 ou 4 anos, residente de Ramo... Ela está podendo, ela tira onda e está em alta desde o começo do Campeonato Brasileiro. Esperança, o nome desta gata botafoguense, carrega uma linda história de superação na bagagem. Ela é uma siamesa, com aproximadamente 3 ou 4 anos, residente de Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro. Ela foi resgatada das ruas pela sua tutora Fabiana Lima, que diz ter sido escolhida pelo animal durante um almoço em um restaurante chamado justamente Esperança. "Eu, minha filha e meu esposo fomos almoçar em um dia de domingo, e o restaurante estava razoavelmente cheio. A gata veio na minha direção e deitou no meu colo. Na época, estava fora de cogitação eu ter um animal, e minhas filhas pedindo para que a levasse. Foi quando um rapaz disse que a gata estava prenha e aí, eu pensei, eu não quero uma gata que esteja prenha. Quando terminamos e fomos embora, ela veio atrás, e aquilo tocou o meu coração", explica Fabiana Arquivo Pessoal
  • Após exames de ultrassom, foi constatado que os filhotes estavam todos mortos dentro da gatinha, que é portadora de FIV e FeLV — vírus que induz à formação de tumores nos gatos. "A veterinária me orientou a fazer o exame para ver se os gatinhos estavam bem, porque quando a mãe tem FIV e FeLV positivo, geralmente o feto não sobrevive até o final da gestação. Nisso, vimos que todos estavam mortos dentro dela há quase um mês. A Esperança não deu sinal de infecção, nem mal-estar, ela agia de forma normal com os filhotes mortos na barriga", diz Fabiana. A felina botafoguense jamais deixou a esperança morrer e, após passar por uma cesariana para remover todos os fetos, vive uma vida saudável, sem apresentar sintomas da doença. "Ter um animal, independentemente de qual seja, acho que ajuda a gente a se sentir um ser humano melhor, principalmente quando é gato, já que eles sofrem um preconceito muito grande. A Esperança me ensina todos os dias a ser uma pessoa melhor", conclui Fabiana
    Após exames de ultrassom, foi constatado que os filhotes estavam todos mortos dentro da gatinha, que é portadora de FIV e FeLV — vírus que induz à formação de tumores nos gatos. "A veterinária me orientou a fazer o exame para ver se os gatinhos estavam... Após exames de ultrassom, foi constatado que os filhotes estavam todos mortos dentro da gatinha, que é portadora de FIV e FeLV — vírus que induz à formação de tumores nos gatos. "A veterinária me orientou a fazer o exame para ver se os gatinhos estavam bem, porque quando a mãe tem FIV e FeLV positivo, geralmente o feto não sobrevive até o final da gestação. Nisso, vimos que todos estavam mortos dentro dela há quase um mês. A Esperança não deu sinal de infecção, nem mal-estar, ela agia de forma normal com os filhotes mortos na barriga", diz Fabiana. A felina botafoguense jamais deixou a esperança morrer e, após passar por uma cesariana para remover todos os fetos, vive uma vida saudável, sem apresentar sintomas da doença. "Ter um animal, independentemente de qual seja, acho que ajuda a gente a se sentir um ser humano melhor, principalmente quando é gato, já que eles sofrem um preconceito muito grande. A Esperança me ensina todos os dias a ser uma pessoa melhor", conclui Fabiana Arquivo Pessoal

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