A empresa responsável pela gestão do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) disse que o serviço está à beira de um colapso no Estado do Rio por falta de repasses financeiros da Secretaria Estadual de Saúde há quatro meses.
Em nota, a pasta informou que, por decisão da Justiça, está impedida de realizar novos pagamentos, além dos R$ 27,3 milhões já efetuados.
Segundo o governo estadual, o contrato está passando por uma auditoria em razão da suspeita de verbas pagas para determinados serviços terem sido utilizadas para outra finalidade.
A OZZ Saúde declarou que os funcionários estão com um mês de salários atrasados e que já investiu mais de R$ 30 milhões de recursos próprios para manter o Samu em operação. No entanto, a empresa disse ter mais condições de continuar financiando o serviço.
Apesar de a OZZ cobrar uma prazo do governo estadual para a regularização dos pagamentos, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que a decisão judicial obriga a empresa a manter o pagamento dos profissionais e o serviço em funcionamento.
*Estagiária de R7, sob supervisão de Bruna Oliveira