Governador do RJ diz que polícia tem suspeito de atacar deputada a tiros
Segundo Wilson Witzel, linha de investigação inicial no caso do atentado ao carro da deputada estadual Martha Rocha (PDT-RJ) é de tentativa de latrocínio
Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*, com RecordTV
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou no último domingo (13) que a linha de investigação inicial da polícia no caso do ataque à deputada estadual Martha Rocha (PDT-RJ) é de tentativa de latrocínio.
Witzel falou à imprensa após uma reunião com o delegado Giniton Lages, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, e o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinicius Braga. Ele acrescentou, porém, que a possibilidade de um atentado à vida da parlamentar não está descartada.
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Segundo informações do Fala Brasil, da RecordTV, o governador afirmou ainda que a polícia já identificou um suspeito de envolvimento no crime. O nome não foi divulgado.
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Nesta segunda-feira (14), o carro da deputada passará por uma nova perícia. Imagens das câmeras de segurança instaladas próximo ao local do crime também serão colhidas.
Ex-chefe da Polícia Civil do Rio, a deputada estadual Martha Rocha teve o carro alvejado por tiros de fuzil na manhã de domingo, na Penha, zona norte do Rio. A deputada estava com a mãe e o motorista em um veículo blindado e não ficou ferida no ataque.
O motorista da parlamentar, o subtenente reformado da PM Geonísio Medeiros, ficou ferido por estilhaços de bala na perna. A mãe da deputada, de 88 anos, se abaixou no carro durante o ataque e não foi atingida.
Em novembro de 2018, Martha foi ameaçada de morte por milicianos. Segundo a deputada, a ameaça chegou três vezes, via disque-denúncia, e foi comunicada às autoridades de segurança.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime