'Henry foi assassinado', afirma diretor-geral da Polícia Civil do Rio
O delegado Antenor Lopes falou ao Balanço Geral, da Record TV Rio, nesta terça (13), sobre o novo depoimento da babá do menino
Rio de Janeiro|Rafael Nascimento, do R7 *, com Record TV Rio
O delegado Antenor Lopes, diretor do DGPC (Departamento Geral de Polícia da Capital), que coordena as investigações do caso Henry Borel, falou com a Record TV Rio, no Balanço Geral, nesta terça-feira (13), sobre o depoimento de mais de 7 horas que a babá do menino, Thayná de Oliveira Ferreira, deu nesta segunda-feira (12), na 16ª DP (Barra da Tijuca), zona oeste do Rio.
Paro o delegado, a babá atendeu as expectativas da investigação que esperava que ela mudasse o primeiro depoimento, onde afirmou que Henry e o vereador Dr. Jairinho (Sem Partido), investigado no caso, tinham uma relação harmoniosa, o que foi desmentido com a divulgação das mensagens trocadas pela babá e a mãe do menino.
"Como era a nossa expectativa, a babá se retratou. Ela mudou completamente a sua versão. Admitiu ter mentido no depoimento anterior. Inclusive disse ter feito isso a pedido da mãe do menino Henry, a sra. Monique", revelou.
Lopes ainda afirmou que caso Thayná não prestasse novas declarações, ela poderia ser responsabilizada pelo crime de falso testemunho. O delegado ainda disse que a babá "se mostrou muito arrependida".
O diretor afirmou que não há dúvidas de que ocorreu um assassinato no caso Henry Borel.
"Hoje nós temos a plena convicção, com vastos elementos probatórios, que o menino não foi vítima de um acidente doméstico, mas sim [foi] assassinado. Esperamos conseguir concluir esse inquérito na próxima semana", declarou.
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Novo depoimento
A babá de Henry, Thayná Ferreira, afirmou no novo depoimento que prestou nesta segunda (12), que sabia das agressões sofridas pela criança e ainda que Henry contou à mãe, Monique Medeiros. Ela revelou também que foi orientada pela mãe do menino e o advogado do casal Monique e Dr. Jairinho à época, André França Barreto, a mentir no primeiro depoimento.
A babá percebeu ao menos três agressões de Dr. Jairinho à criança, ocorridas no quarto do casal, a portas trancadas.
* Estagiário do R7 sob supervisão de Paulo Guilherme