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Homem acusado de ataque ao Porta dos Fundos explica outra agressão

Em 2013, Eduardo Fauzi protagoniza vídeo justificando soco no rosto do secretário de transportes do Rio de Janeiro. Ele foi condenado pela agressão

Rio de Janeiro|Do R7*

No vídeo, Eduardo
classifica a ação da prefeitura como "fascista"
No vídeo, Eduardo classifica a ação da prefeitura como "fascista"

No ano de 2013, Eduardo Fauzi, um dos principais suspeitos de ter atacado a produtora do Porta dos Fundos com coquetéis molotov, protagonizou outra atitude violenta. Na ocasião, ele socou o rosto do então secretário de transportes da cidade do Rio de Janeiro depois de se irritar com a desapropriação feita pela prefeitura de um imóvel que funcionava como estacionamento. 

Leia mais: Polícia identifica suspeito de atacar sede do Porta dos Fundos no Rio

Em vídeo publicado no Youtube, Fauzi tenta justificar a agressão ao secretário de transportes. Ele se apresenta como economista formado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde, depois de militar pelo movimento estudantil, teria começado a atuar junto a guardadores de veículo e camelôs.

Desta forma, teria entrado em choque com a gestão municipal da época, que desapropriou um estacionamento que pertencia à uma pessoa da categoria que ele defendia (e fazia parte). Fauzi defende que o local não poderia ser demolido porque tinha um alvará de funcionamento e uma liminar da Justiça que impedia a desapropriação. 


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Segundo o homem, a gota d'água para a agressão teria sido a provocação que recebeu do secretário durante uma coletiva de imprensa sobre a expropriação dos imóveis. "Ele falou o seguinte: 'grava de lá para cá para pegar a cara dele de bebê chorão', se referindo à minha pessoa. Neste momento eu explodi", diz.

Ele não mostra arrependimento e diz que sua mão teve o peso de "1 milhão de pessoas que foram removidas irregularmentes e tiveram suas mercadorias apreendidas". Fauzi ainda defende que o "tapa foi muito pouco" e que o secretário "merecia ser preso".


O vídeo termina com críticas do suspeito à prefeitura por sua política de regularização de MEI (Microempreendedores Individuais), considerada "fascista" por Fauzi. As imagens ainda associam a desapropriação de imóveis ao loteamento de terrenos para grandes empreendimentos imobiliários na cidade, em razão dos Jogos Olímpicos de 2016.

Atentado ao Porta dos Fundos


Fauzi foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira (31), que tentava prender um dos suspeitos de atacar a sede da produtora do Porta dos Fundos, no dia 24. De acordo com o órgão, ele não foi encontrado e está foragido.

Fauzi teria vínculos com organizações integralistas, movimento político de inspiração fascista. Segundo reportagem da BBC News Brasil, informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que Fauzi é filiado, desde 2001, ao PSL (Partido Social Liberal). 

*Com informações da BBC News Brasil

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