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Homem é preso no Rio por desvio de medicamentos do SUS

Cerca de 800 remédios avaliados em R$1 milhão foram apreendidos e eram armazenados em um depósito e apartamento de luxo da zona oeste

Rio de Janeiro|Ana Beatriz Araújo, do R7*, com Record TV Rio

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Policiais da 58ª DP (Posse) prenderam um homem por suspeita de desvio de cerca de 800 medicamentos para tratamento de câncer do SUS (Sistema Único de Saúde). O material estava armazenado em um depósito clandestino em Jacarepaguá e em um apartamento de luxo do Recreio dos Bandeirantes, amobos na zona oeste do Rio.

Segundo a polícia, uma operação foi montada em junho, após uma denúncia anônima que informava que os remédios pertenciam ao Hospital Geral de Nova Iguaçu. Os agentes chegaram até o acusado por meio da identificação do carro que fazia o transporte do material.


Remédios foram avaliados em R$1 milhão
Remédios foram avaliados em R$1 milhão

Também foram apreendidos remédios para tratar artrite reumarose, pediátricos, além de vacinas. O material, avaliado em R$1 milhão, estava com data de validade vencida, cortada ou alterada e com o código de barras apagados ou modificados.

Ainda de acordo com a polícia, tudo era revendido no mercado ilegal e destinado a hospitais particulares. As unidades serão investigadas.


"Foi apenas a ponta do iceberg. Haverá uma investigação maior para tentar identificar outros componentes da quadrilha.", afirmou a delegada Valeska Garcez, em entrevista à Record TV Rio.

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O suspeito foi preso em flagrante e foi indiciado por adulterar ou corromper medicamentos com pena que pode chegar a 15 anos de detenção. O depósito clandestino foi fechado.

A defesa do acusado afirmou que ele é inocente. "Ele trabalhava de carteira assinada para a transportadora e não tinha ciência que os medicamentos tinham algum tipo de fraude.", disse o advogado William de Medeiros Pena.


Em nota, o Hospital Geral de Nova Iguaçu afirmou que o acusado não faz parte do seu quadro de funcionários. Disse ainda que só vai se manifestar sobre a abertura de uma sindicância após a investigação da Polícia Civil.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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