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Homem é preso suspeito de matar enteada de 2 anos em Caxias (RJ)

Criança morreu após ficar em casa com o padrasto, que alegou queda. Mas perícia apontou diversas lesões no corpo da menina

Rio de Janeiro|Do R7, com Fernanda Macedo, da Record TV Rio

DHBF prendeu suspeito de matar enteada de 2 anos
DHBF prendeu suspeito de matar enteada de 2 anos DHBF prendeu suspeito de matar enteada de 2 anos

Um homem foi preso suspeito de matar a enteada de 2 anos em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta sexta-feira (8). O laudo do IML (Instituto Médico-Legal) apontou que Aylla Sophia Soares sofreu lesões internas e externas, com dilaceração de diversos órgãos. O corpo da criança será enterrado neste sábado (9) no cemitério de Belford Roxo, na mesma região.

Segundo policiais da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), o padrasto ficou sozinho em casa com a vítima e a filha dele, de um ano de idade, na última quarta-feira (6). A mãe de Aylla havia saído de casa para buscar o filho mais velho dela. Quando retornou, encontrou a criança gelada, com os lábios sem cor e o rosto roxo. A menina, que também havia vomitado, desmaiou. Ela levou a criança à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Sarapuí, onde já chegou sem vida.

Ainda de acordo com a investigação, o padrasto alegou que a criança teria sofrido uma queda da própria altura, sem gravidade, e machucado a costela. Após o acidente, a menina teria começado a passar mal. No entanto, a médica que atendeu a vítima desconfiou da versão do suspeito ao descobrir que a criança apresentava múltiplas lesões aparentes pelo corpo. O hospital acionou a polícia e encaminhou o corpo ao o IML, que descartou a hipótese de acidente.

Os peritos afirmaram que a criança morreu em decorrência de hemorragia interna e politraumatismo, provocados por ação contundente.

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"O laudo de exame de necropsia detalhou diversas lesões internas e externas com dilaceração de diversos órgãos internos, descartando a hipótese de queda da própria altura. Foi cumprido o mandado de prisão temporária de 30 dias e as investigações vão prosseguir para esclarecer as demais circunstâncias do crime", explicou a delegada Ana Carolina Caldas, titular da DHBF.

O padrasto vai responder pelo crime de homicídio qualificado e será encaminhado para audiência de custódia, onde ficará à disposição da Justiça.

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