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Considerado inimigo número 1 do RJ, Zinho é levado para presídio de segurança máxima 

Miliciano se entregou na sede da Polícia Federal, na véspera de Natal, após negociação de seus advogados

Rio de Janeiro|Do R7

Zinho se entregou na sede da Polícia Federal
Zinho se entregou na sede da Polícia Federal

Considerado pelas forças de segurança o inimigo número 1 do Rio de Janeiro, o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, foi levado para o presídio de segurança máxima Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na zona oeste da capital, nesta segunda-feira (25). 

Zinho se entregou na sede da Polícia Federal, na tarde deste domingo (24), véspera de Natal, após negociação de seus advogados. 

O criminoso é acusado de chefiar a maior milícia do estado, que tem forte atuação na zona oeste do Rio de Janeiro. Contra ele havia 12 mandados de prisão em aberto. 

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Zinho assumiu grupo criminoso após a morte do irmão Ecko

Zinho assumiu a liderança do grupo criminoso após a morte do irmão Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, em 2021, durante uma operação da Polícia Civil.


Recentemente, a caça a Zinho foi intensificada por causa do maior ataque a ônibus já registrado na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, o crime foi uma represália à morte do sobrinho dele, conhecido como Faustão, durante uma operação em outubro deste ano. 

Na semana passada, o nome de Zinho voltou ao noticiário quando uma investigação da Polícia Federal mostrou uma ligação entre o grupo dele e a deputada estadual Lucinha.

A parlamentar seria chamada de "madrinha" pelos milicianos em trocas de mensagem e teria atuado com a sua assessoria para atender aos interesses da milícia.

Repercussão

O governador do Rio, Cláudio Castro, comemorou a prisão de Zinho, dizendo que "essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade". O chefe do Executivo fluminense também disse que o êxito de operações como essa na desarticulação do crime organizado mostra que o estado está no caminho certo.

Nas redes sociais, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, também se manifestou sobre a prisão: "Parabéns à Polícia Federal. É trabalho, trabalho e trabalho!". Veja abaixo a postagem na íntegra.

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