Rio de Janeiro Instrutor de surfe é preso por abusar de criança de 10 anos no Rio

Instrutor de surfe é preso por abusar de criança de 10 anos no Rio

Suspeito chegou a procurar a mãe para marcar uma nova aula; delegado disse que ele confessou o crime ao ser detido

  • Rio de Janeiro | Do R7, com Record TV Rio

Instrutor de surfe foi preso pela polícia quando se preparava para dar mais uma aula

Instrutor de surfe foi preso pela polícia quando se preparava para dar mais uma aula

Record TV Rio

Um instrutor de surfe foi preso em flagrante, nesta sexta-feira (6), por ter abusado de uma menina de 10 anos durante uma aula na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

O suspeito foi localizado por agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) em frente a um hotel quando se preparava para mais um treinamento.

Depois de cometer o crime, ele chegou a procurar a mãe da criança para marcar uma nova aula e. Por orientação da polícia, ela aceitou para que os agentes pudessem capturá-lo.

Segundo a polícia, os pais da criança denunciaram o instrutor. Eles contaram aos investigadores que a criança disse ter sido tocada nas partes íntimas, mais de uma vez, no mar.

Os responsáveis estavam na areia, acompanhando a aula, quando a criança saiu da água nos primeiros 10 minutos, chorando e dizendo que não queria voltar mais.

Em entrevista à Record TV, o delegado Ângelo Lages, responsável pela investigação, disse que o pai interpelou o instrutor, que alegou ter encostado, sem querer, na menina. No entanto, a vítima contou em depoimento que tentou afastá-lo o tempo todo. 

"Pelo todo conjunto que a gente tem, quando ele sai da água e vai ser explicar ao pai: 'Olha, ela está chorando, encostei sem querer. Para mim, ele já estava querendo dizer: 'Se acontecer alguma coisa de errado, eu não fiz nada. Quando ele foi abordado [pela polícia], na verdade, já sabia o que tinha feito e não ficou surpreso".

Lages disse que, aos policiais, o instrutor confessou o crime. Além disso, informou que o laudo do IML (Instituto Médico-Legal) confirmou os abusos. O delegado vai pedir à Justiça a prisão preventiva (sem prazo) do suspeito pelo crime de estupro de vulnerável.

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