Substância em organismos marinhos pode revolucionar tratamento de doenças neurodegenerativas
Pesquisa brasileira revela potencial regenerativo de organismo conhecido como “batata-do-mar”
Pesquisadores do Rio de Janeiro descobriram uma substância em organismos marinhos com alto potencial de regeneração, que pode representar um avanço significativo no tratamento de doenças como Parkinson e Alzheimer. O estudo, publicado em revista científica de renome, focou nas ascídias (conhecidas como “batata-do-mar”), que demonstram capacidade única de regenerar tecidos sem deixar cicatrizes.
A pesquisa identificou o dermatan sulfato, um carboidrato que protege contra lesões e favorece conexões sinápticas, como possível base para novos medicamentos. Os resultados mostram que células-tronco desses organismos podem se transformar em neurônios, promovendo neuroproteção e crescimento neuronal - um passo importante no desenvolvimento de terapias eficazes contra doenças neurodegenerativas