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João Pedro: Justiça retira isolamento de aeronaves usadas em operação 

Horas antes, na sexta-feira, liminar autorizou isolamento dos helicópteros para preservar provas no inquérito que apura participação da PF

Rio de Janeiro|Do R7

Aeronaves seriam isoladas para coletar provas
Aeronaves seriam isoladas para coletar provas Aeronaves seriam isoladas para coletar provas

A Justiça Federal no Rio derrubou a liminar que determinou o isolamento das aeronaves usadas na operação das polícias Civil e Federal no Complexo do Salgueiro, Região Metropolitana do Rio, que terminou com a morte do menino João Pedro, há um mês.

A nova decisão determina que o MPF (Ministério Público Federal) indique a prova que precisa ser produzida com a ajuda da aeronave e que ela seja realizada em 48 horas.

Horas antes, a 11ª Vara Federal havia atendido a um pedido do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial, do MPF (Ministério Público Federal), para isolara as aeronaves com objetivo de preservar provas no inquérito que apura a participação da Polícia Federal no caso.

Segundo a primeira decisão, os aviões deveriam ficar em depósito da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Polícia Civil e da Polícia Militar, sem qualquer utilização ou manipulação até que sejam realizadas as perícias necessárias.

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Investigações

Em junho, o MPF instaurou o inquérito civil público que busca a responsabilização do Estado brasileiro pela morte de João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, dentro de casa com um tiro de fuzil pelas costas em uma comunidade de São Gonçalo.

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Para o MPF, as inúmeras mortes ocorridas nas incursões policiais em comunidades sugerem que a questão seja pensada, inclusive, à luz do racismo institucional e estrutural.

“Decerto que o crime há de ser enfrentado pelo Estado, mas o preço não pode ser a perda da vida de nenhum ser humano, especialmente de uma criança", ressaltou o procurador da República Eduardo Benones, que conduz a investigação.

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