Uma jovem de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, denuncia que não recebeu o apoio necessário após ter sido atingida por um tapume de ferro da obra do Porto Maravilha no dia 29 de outubro.
A peça caiu sobre Camila quando um motorista de ônibus fez uma manobra perigosa. Na época, uma testemunha fez imagens do acidente. Na última quinta-feira (7), Camila recebeu atendimento no hospital Souza Aguiar, no centro do Rio.
A mãe da vítima afirma que não houve assistência necessária da viação de ônibus e que exames necessários ainda não foram realizados.
— Não apareceu ninguém. Falaram que só vão nos ressarcir [financeiramente] após o fim do tratamento.
A maior preocupação de Camila é não poder trabalhar durante o período de recuperação. Antes do acidente ela trabalhava como diarista quatro vezes por semana para sustentar os cinco filhos. A jovem é a única fonte de renda da casa, onde também mora a mãe.
— Quero que alguém tome alguma providência. Por culpa da prefeitura, não consigo trabalhar e sustentar meus filhos.
Os responsáveis pela obra do Porto Maravilha não quiseram se posicionar sobre o caso.
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