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Justiça condena servidores do INSS por "parcialidade" em investigação 

Segundo o MPF, os servidores faziam parte de uma comissão que investigava o envolvido de outro servidor em fraudes milionárias ao instituto 

Rio de Janeiro|Vinícius Andrade, do R7*

Funcionários faziam parte de uma comissão de investigação
do INSS
Funcionários faziam parte de uma comissão de investigação do INSS

A Justiça Federal condenou três servidores do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), no Rio de Janeiro, por improbidade administrativa. Os funcionários faziam parte de uma comissão que apurava o envolvimento de outro servidor em fraudes milionárias ao instituto.

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Segundo o MPF (Ministério Público do Rio de Janeiro), os três servidores agiram com parcialidade ao arquivarem o caso do médico.

Em 2008, o médico foi condenado por decisões do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) a 18 anos e 9 meses de reclusão, por formação de quadrilha, tráfico de influência, estelionato e inserção de dados falsos em sistema informatizado da Previdência Social. 


Em nota, os procuradores afirmaram que o grupo da CPAD (Comissão de Processo Administrativo Disciplinar) agiu com deslealdade ao INSS.

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“A comissão não agiu para apurar os fatos e construir suas conclusões, mas sim para isentar aprioristicamente o servidor investigado de qualquer punição disciplinar, em total deslealdade para com a instituição que os nomeou”, posicionou o MPF.


A presidente da CPAD terá que pagar multa no valor de quatro remunerações e os outros terão que pagar o valor de três remunerações vigentes.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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