Justiça e Ministério Público do Rio lamentam assassinato de juíza
Viviane Vieira do Amaral Arronenzi foi morta a facadas pelo ex-marido, preso em flagrante após o feminicídio
Rio de Janeiro|Do R7, com Estadão Conteúdo
O Tribunal de Justiça e o Ministério Público do Rio de Janeiro se manifestaram com lamentação sobre o feminicídio contra a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, do TJ-RJ, morta a facadas pelo ex-marido nesta quinta-feira (24) – o autor do crime foi preso em flagrante.
Testemunhas ainda pediram socorro aos guardas municipais do 2º SubGrupamento de Operações de Praia, que estavam na base ao lado do Bosque da Barra, próximo ao local do crime.
Os agentes encontraram a juíza desacordada, caída ao chão, na avenida das Américas, uma das principais vias do bairro. Policiais do 31º Batalhão da Polícia Militar, do Recreio dos Bandeirantes, e agentes do Corpo de Bombeiros também foram acionados, mas já encontraram Viviane morta no local do crime.
Apontado por testemunhas como autor do crime, Paulo Arronenzi foi preso pelos guardas municipais sem mostrar resistência. A Delegacia de Homicídios investiga as circunstâncias do assassinato. Paulo Arronenzi chegou a ser levado pelos guardas municipais à delegacia, na Barra, mas precisou ser socorrido no Hospital Municipal Lourenço Jorge por causa de um corte na mão. O acusado foi atendido e liberado pelos médicos, sendo reconduzido por policiais militares à delegacia.
"O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24/12)", divulgou o tribunal.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) também publicou uma nota de pesar pela morte de Viviane. O órgão lembra que a juíza integrava a Magistratura do Estado do Rio de Janeiro havia 15 anos, com passagem pela 16ª Vara de Fazenda Pública, e atuava atualmente na 24ª Vara Cível da Capital. "O MPRJ, por meio da Promotoria de Justiça com atribuição, irá acompanhar a investigação deste bárbaro crime e repudia o feminicídio", disse o órgão.
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A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiram também nota de pesar afirmando que o assassinato da juíza não ficará impune. "Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos", publicaram as entidades.