Mãe contratou psicóloga para ajudar Henry a aceitar separação
Câmeras de segurança de condomínio mostra mãe de menino e vereador Jairinho no elevador após o pai entregar a criança
Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*
A psicológa do menino Henry prestou depoimento e disse que a mãe da criança a contratou para que ele aceitasse melhor a separação dos pais, segundo a Polícia Civil.
![Polícia investiga morte do menino Henry no último dia 7 de março no Rio](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/FRJYNK56VJON3OWFSXXPD7RBPM.jpg?auth=6ca7123d58ac1f53d9233e74a2266855f14f04a87288d94c230e9664ad2c4ff2&width=640&height=440)
Segundo o advogado do pai de Henry, a psicóloga começou atender o jovem por um mês e durante esse período ela teria realizado cinco sessões.
De acordo com informações da Record TV Rio, até o momento foram ouvidas 15 pessoas e existe a expectativa de que professores e funcionários também compareçam para prestar depoimento e ajudar a esclerecer o caso.
A polícia divulgou novas imagens de câmeras de segurança do condomínio onde mora mãe de menino e vereador Jairinho no momento em que os três estão no elevador, após o pai entregar a criança.
O caso
No último dia 7 de março, o pai de Henry deixou o menino na casa da mãe, após ter passado o fim de semana com ele. Em entrevista ao Cidade Alerta RJ, o advogado de Monique Medeiros confirmou que a criança vomitou ao chegar na portaria, possivelmente por estar agitada em razão da recente separação dos pais. Em seguida, a mãe deu banho na criança e não observou qualquer hematoma ou machucado no filho.
O advogado da mãe da criança, André França Barreto relatou que ela colocou Henry para dormir, mas ele despertou por três vezes. Na casa, estavam Monique, Henry e Dr. Jairinho.
Após o casal ter assistido a uma série em outro cômodo, Monique retornou para o quarto e viu o menino caído no chão, com as mãos geladas.
O advogado ressaltou ainda que, apesar de Dr. Jairinho ser formado em medicina, ele não exerceu a profissão e, por isso, optou pelo rápido socorro ao hospital.
Já o pai da criança afirmou ter recebido uma ligação de madrugada avisando sobre o estado de saúde do menino e que foi direto para o hospital particular na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.
De acordo com Leniel, a mãe ficou desolada no hospital e Dr. Jairinho estava preocupado e tentou acompanhar o trabalho dos médicos.
Divergência
O pai de Henry ainda comentou o trecho do documento do IML (Instituto Médico Legal) que relata que a criança havia dado entrada, sem vida, no Hospital Municipal Lourenço Jorge e, depois, transferida à unidade particular e disse não ter sido informado sobre a transferência da criança. Sobre a confusão, a polícia explicou, em nota, que houve um erro no preenchimento do laudo e que a criança recebeu atendimento apenas no hospital particular.
*Sob supervisão de PH Rosa