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Mãe perde guarda do filho por morar em Manguinhos (RJ)

Defesa da mãe da criança, Rosilaine Santiago, acredita que houve discriminação e acionou OAB para reverter decisão judicial

Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7* com Record TV

Rosilaine Santiago perdeu guarda do filho em decisão judicial
Rosilaine Santiago perdeu guarda do filho em decisão judicial Rosilaine Santiago perdeu guarda do filho em decisão judicial

Uma mãe perdeu a guarda do filho de oito anos por morar na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro.

Em uma decisão judicial, um magistrado considerou ser mais seguro a criança viver com o pai em Santa Catarina, no Sul do País.

Leia mais: Grávida de oito meses é morta a tiros no interior do RJ

Em entrevista à Record TV, a mãe do menino, Rosilaine Santiago da Rocha, disse que a decisão do juiz foi preconceituosa.

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“É uma decisão muito preconceituosa. Ele [o juiz] não fala nem de Manguinhos, fala do Rio de Janeiro. Então, mães do Rio não podem mais criar seus filhos? Ele não está levando em conta a escola, convívio familiar com os amigos da criança. É uma sentença em cima de preconceito”, disse Rosilaine.

De acordo com a defesa de Rosilaine, a primeira sentença, dada pelo mesmo juiz, saiu em 2017. Mas o advogado dela conseguiu a anulação.

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Agora, a defesa procurou a OAB (Ordem de Advogados do Brasil) por entender que houve discriminação nesta nova decisão.

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“A ponderação [da decisão do juiz] foi algo bem inerente a questão social e o fato de morar na comunidade. Senti ali um preconceito. Com base nisso, procurei a OAB para que viesse com sua comissão de Valorização dos Direitos Humanos, Direitos da Mulher e desse um respaldo para termos êxito nessa questão”, afirmou o advogado Leandro Cardone.

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Caso a ordem seja mantida, a mãe precisa entregar o filho até o início de agosto.

O pai da criança é militar e reside em Joinville. Segundo a mãe, eles não têm contato desde a separação do casal, que ocorreu pouco depois do nascimento do bebê.

“Ele não tem contato com o pai desde a separação. Mesmo sendo convidado para formatura da criança em 2016, ele não quis comparecer”, disse a mãe.

Rosilaine contou ainda que a separação se deu após um episódio de ameaça do ex-marido. Na época, o registro da queixa gerou uma medida protetiva para mantê-lo longe da ex-mulher por 90 dias.

Assista a entrevista:

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira 

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