Rio de Janeiro Mais de 40 pessoas são presas por envolvimentos em golpe do empréstimo consignado no Rio

Mais de 40 pessoas são presas por envolvimentos em golpe do empréstimo consignado no Rio

Esquema tinha um escritório clandestino, na região central, que fazia contato com as vítimas, a maioria idosos

  • Rio de Janeiro | Do R7, com Record TV Rio

Central clandestina funcionava no centro do Rio

Central clandestina funcionava no centro do Rio

Record TV Rio

Quarenta e cinco pessoas foram presas em flagrante por associação criminosa em uma operação contra o golpe do empréstimo consignado, no Rio de Janeira, na sexta-feira (10).

A ação é desdobramento da prisão em flagrante de 31 pessoas, que aconteceu em 6 de janeiro deste ano. As investigações revelaram que o grupo operava em uma nova central clandestina, no centro da capital fluminense.

Segundo a polícia, os suspeitos usavam o local para realizar as operações de aliciamento das vítimas — a maioria idosos — e fraudes bancárias. Lá, os agentes encontraram os integrantes do grupo realizando negociações com clientes, além de quatro sócios e líderes da quadrilha.

Responsável pela investigação, o delegado André Prattes explicou que os suspeitos buscavam pessoas que já tinham dívidas para oferecer uma renegociação por meio do empréstimo consignado. "Eles convenciam idosos e pensionistas a adquirir novos empréstimos.

"Os valores eram transferidos a pessoas jurídicas desses criminosos. Eles alegavam que iam arcar com parcelas mensais futuras. Pagavam uma, duas, três parcelas. A partir da quarta, não pagavam mais e desapareciam, gerando falências dolosas, desarticulavam os escritórios e montavam estruturas em outro local, fazendo com o que a vítima ficasse com 30, 40 parcelas", disse o delegado.

A operação apreendeu centenas de cadernos com dados pessoais, bancários e informações de fraudes ocorridas contra vítimas espalhadas por todo o território nacional, além de dezenas de computadores e contratos já firmados.

A Polícia Civil informou que o material será analisado. Após a perícia, a sala onde funcionava o escritório da quadrilha foi interditada. A investigação conduzida pela da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque) será desmembrada em outro inquérito, que busca identificar outros líderes do grupo, assim como a movimentação financeira. 

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