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Marielle: Anistia Internacional questiona demora em desfecho

Documento produzido pela organização traz série de questionamentos sobre o assassinato da vereadora e de seu motorista, em março de 2018

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Marielle foi assassinada em março de 2018
Marielle foi assassinada em março de 2018 Marielle foi assassinada em março de 2018

A Anistia Internacional divulgou nesta quarta-feira (13) um documento com diversas perguntas sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.

O órgão utilizou pronunciamentos públicos de autoridades sobre o caso para produção do levantamento. As investigações do assassinato da vereadora estão sob sigilo.

No documento, a Anistia Internacional questiona em diversos trechos a dificuldade para elucidação do caso. O levantamento traz em destaque as falas de autoridades como o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann e o interventor federal no Rio, general Braga Netto, que afirmaram em diferentes épocas que o caso da Marielle estava perto de ser solucionado.

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O documento tem como tópicos principais a arma do crime, disparos e munição utilizados no assassinato, os carros e aparelhos usados pelos atiradores, os procedimentos investigativos das pistas do caso, a responsabilidade das investigações do atentado, o acompanhamento externo das investigações e o andamento para solução.

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A Anistia Internacional destaca como um dos pontos críticos do documento o desligamento das câmeras de monitoramento do CICC (Centro Integrado de Comando e Controle) próximos ao local do assassinato.

Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, questiona as investigações do caso. “Se até hoje não se sabe quem matou, quem mandou matar Marielle e nem a motivação do crime, em que as autoridades se basearam todos esses meses para afirmarem que as investigações estavam próximas do fim?”.

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Leia também: morte de Marielle Franco pesa sobre a imagem do Brasil, diz Jungamann

O R7 procurou a Polícia Civil para se posicionar sobre as investigações e o documento da Anistia Internacional, mas a corporação apenas destacou que o caso continua sob sigilo.

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O portal também espera as respostas das polícias Federal e Militar, citadas no documento, mas não obteve resposta. O site mantém um canal aberto para o pronunciamento das forças acima citadas.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Marcos Sergio Silva

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