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Médico que sobreviveu a ataque, no Rio, levou mais de dez tiros e passou por cirurgia de dez horas

Daniel Proença, de 32 anos, está lúcido e tem quadro de saúde considerado estável; ele foi transferido para um hospital particular

Rio de Janeiro|Do R7

Daniel Proença, de 32 anos, é o único sobrevivente
Daniel Proença, de 32 anos, é o único sobrevivente

O ortopedista Daniel Sonnewend Proença, o único sobrevivente do ataque que matou três médicos, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, nesta quinta-feira (5), levou mais de dez tiros. Ele passou por uma cirurgia de dez horas no Hospital Municipal Lourenço Jorge, também na Barra, antes de ser transferido para uma unidade de saúde particular.

De acordo com pessoas ligadas ao hospital, o médico, de 32 anos, está lúcido e tem o quadro de saúde considerado estável. Ele teve fraturas no fêmur, num pé e numa mão, além de lesões no testículo, no tórax e no abdômen.

A polícia considera Daniel uma peça-chave para a investigação. A principal suspeita é que uma das vítimas pode ter sido confundida com o filho de um miliciano da comunidade Rio das Pedras, que fica na mesma região onde o ataque aconteceu.

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O médico Perseu Ribeiro Almeida teria características físicas semelhantes às do homem que seria o alvo dos criminosos. Preso em 2020, Taillon de Alcântara Pereira deixou a cadeia no mês passado.

delegado Henrique Damasceno, responsável também pelo inquérito da morte do menino Henry Borel, está à frente das investigações do caso. A Polícia Civil do Rio conta com o apoio da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual, além de agentes da polícia de São Paulo, para esclarecer o crime.


Corpos de suspeitos do ataque

Na noite desta quinta-feira (5), os corpos de quatro criminosossuspeitos de terem matado os médicos foram encontrados pela polícia. Dois deles foram identificados como Philip Motta Pereira, conhecido como Lesk, e Ryan Soares de Almeida. Os outros dois homens ainda não foram identificados.

Os suspeitos teriam passado pelo chamado tribunal do crime, que os condenou à morte devido ao assassinato dos médicos, supostamente ocorrido por engano.

A investigação do ataque continua, pois ainda não é descartada a possibilidade de crime político, já que uma das vítimas era irmão da deputada Sâmia Bomfim, que recebeu ameaças.

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