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Megaoperação no Morro dos Macacos tem onze presos 

Polícia e Forças Armadas buscam cumprir 31 mandados de prisão 

Rio de Janeiro|Juca Guimarães, do R7 com Ag. Estado

Operação no Morro dos Macacos mira dez traficantes
Operação no Morro dos Macacos mira dez traficantes Operação no Morro dos Macacos mira dez traficantes

Uma grande operação em conjunto da Polícia e das Forças Armadas está vasculhando as ruas e vielas do Morro dos Macacos, na zona Norte do Rio, na manhã desta sexta-feira (6). A ação busca cumprir 31 mandados de prisão.

A operação começou às 5h e a concentração aconteceu na praça das Bandeiras. Até as 10h, onze pessoas haviam sido presas. 

A ação conta com mais de mil homens das Forças de Segurança, além do apoio de blindados e helicóptero.

Os alvos da operação são os traficantes conhecidos como: Quatro Molas, Purão, Scooby, Barrof, Da Pedra, Del, DVD, Menor P, Boladão e Messi, que estariam encondidos no próprio Morro dos Macacos e no morro do São João.

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Enquanto a operação está em andamento, o Disque-denúncia do Rio de Janeiro divulga uma campanha nas redes sociais pedindo apoio da população para identificar os esconderijos dos criminosos. A denúncia pode ser feita de forma anônima por aplicativo de mensagem e celular. Também existe uma recompensa de R$ 1 mil por informações que levam à prisão dos traficantes. No caso do Scooby, Leandro Nunes Botelho, apontado como um dos chefes do tráfico de entorpecentes, o valor da recompensa é de R$ 30 mil. 

Scooby tem envolvimento direto na invasão da Rocinha, no final de setembro, e estaria planejando uma nova ocupação da favela junto a outros traficantes, segundo informações da Polícia Civil.

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Por conta da operação, o túnel Noel Rosa e a foi interditado. Alguns moradores do morro, que fica próximo ao bairro de Vila Isabel, relataram nas redes sociais que ouviram um forte tiroteio na manhã desta sexta-feira.

Por segurança, a Clínica da Família da comunidade e as escolas próximas foram fechadas. Segundo a secretaria Municipal de Educação, cinco escolas e três instituições de ensino infantil não estão funcionando, deixando de atender cerca de 2.400 alunos.

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Conforme comunicado da Seseg (Secretaria de Estado de Segurança) as Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco da comunidade e baseadas em pontos estratégicos, enquanto as polícias atuam dentro da favela. Helicópteros controlam a operação do alto e a circulação de aviões na área está restrita.

"No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, representantes de todas as instituições envolvidas na operação estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos, desde as cinco horas da manhã", segundo nota divulgada pela secretaria.

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