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Menina de 9 anos é encontrada após ser raptada em Duque de Caxias

Maria Eduarda ficou cerca de 20 horas desaparecida. PM recebeu chamado de moradores que viram a criança andando sozinha na rodovia Washington Luiz 

Rio de Janeiro|Ludmila Gomes, do R7*

Maria Eduarda estava desaparecida desde a noite de domingo (8)
Maria Eduarda estava desaparecida desde a noite de domingo (8)

Uma menina de 9 anos que foi raptada enquanto brincava na praça do Galo, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi encontrada nesta segunda (9) por equipes do 15º BPM (Duque de Caxias).

Segundo informações da SEPM (Secretaria de Estado da Polícia Militar), agentes receberam a informação de moradores sobre uma criança que transitava sozinha na rodovia Washington Luiz, na altura da Reduc (Refinaria Duque de Caxias).

Ao chegarem no local, os policiais encontraram Maria Eduarda da Silva de Azevedo. A criança foi levada para 60ª DP (Campos Elíseos), onde reencontrou a família.

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A menina estava desaparecida desde a noite de domingo (8). O sumiço, que durou cerca de 20 horas, mobilizou diversas pessoas por meio de uma campanha nas redes sociais. 

Maria Eduarda contou à polícia que, assim que o homem a pegou, tapou a boca dela para impedi-la de gritar. Em seguida, a levou para o carro e colocou um gorro em sua cabeça para que não visse o trajeto até uma casa. Após algumas horas, o homem soltou a menor, que pediu ajuda a uma pessoa que caminhava da rodovia Washington Luiz.


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De acordo com o sargento da 15º BPM, Venilson Castelo, a menina estava muito assustada e com fome. É provável que as intenções do raptor fossem outras, mas ele teria liberado a menor pois o caso repercutiu em todo o Rio.


‘’O batalhão, sala de operações, policiais e viaturas, estavam todos unidos para encontrar a menina. É uma questão de honra para a gente da Polícia Militar’’, afirmou Venilson.

A Polícia Civil trabalha para identificar o responsável pelo rapto da menor. Dois crimes vão ser investigados: o de cárcere e o de abuso de vulnerável. 

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Entenda o caso

Maria Eduarda da Silva de Azevedo estava em um brinquedo pula-pula quando um homem começou a conversar com ela. Duas crianças estavam próximas no momento da ação e são as principais testemunhas do caso.

Segundo a menina de 5 anos, o suspeito a atraiu falando sobre a casa onde morava. Maria Eduarda ainda teria pedido para uma das meninas buscar um brinquedo para ela, pois “seu pai" não a deixava pegá-lo.

Assustada, a criança chamou o irmão de 7 anos que conseguiu dar a descrição física do suposto sequestrador. Segundo o menino, o homem usava uma camisa listrada de cores laranja e branca e uma bermuda preta. Ele também tinha cabelo preto, uma verruga no rosto e aparentava cerca de 50 anos.

Em entrevista à Record TV Rio, uma tia de Maria Eduarda, que estava no local, afirmou que ela e a mãe estavam sentadas perto da menina enquanto a criança brincava. Ao sentirem falta da menor, questionaram a monitora do pula-pula que disse que Maria Eduarda havia saído sozinha do brinquedo para encontrar os pais.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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