Ministério Público pede a prisão em flagrante de Jorge Picciani
Presidente da Alerj está ligado a operação criminosa, sustenta o MPF
Rio de Janeiro|Juca Guimarães, do R7
O MPF-RJ (Ministério Público Federal no Rio de Janeiro) pediu a prisão em flagrante do deputado Jorge Picciani (PMDB), presidente da Alerj. Segundo os procuradores, há provas convincentes de envolvimento do parlamentar nos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa para cobrança de propina no setor de transporte público.
A Procuradoria, por conta disso, pediu ao TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª região) a prisão em flagrante do deputado sem a necessidade que o caso fosse avaliado pela Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
No entanto, o pedido ainda não foi acatado pelo TRF-2, que autorizou somente condução coercitiva do deputado — quando o investigado é forçado a prestar depoimento.
O pedido do MPF diz que "havendo demonstração cabal de ilícitos gravíssimos e até mesmo alguns em estado de flagrância, à vista de sua natureza permanente, e que a liberdade dos referidos alvos implicaria perigo concreto à ordem pública, além da aplicação da lei penal".
A solicitação é feita pelo procuradores regionais da República Andréa Bayão, Carlos Aguiar, Mônica de Ré, Neide Cardoso de Oliveira e Silvana Batini, do MPF na 2ª Região, que ainda pediram o afastamento do deputado das funções parlamentares.
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