Um grupo de moradores da ilha de Paquetá protesta, nesta sexta-feira (24), em frente ao Palácio Guanabara, no centro do Rio, contra os novos horários das barcas que ligam a ilha ao continente.
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Após uma autorização da Justiça, a concessionária que administra as barcas anunciou que, a partir do próximo sábado (25), haverá uma redução de 12 viagens nos fins de semana – de 25 para 13 – e extinção de sete horários de embarque dos dias úteis.
Com a mudança, quem não conseguir pegar o transporte das 18h30, só vai embarcar cinco horas depois – às 23h30.
Através das redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciou, nesta sexta-feira (24), que haverá uma barca a mais, em relação ao programado pela CCR, durante os fins de semana.
“Para Paquetá, já conseguimos garantir uma barca a mais nos fins de semana, para os horários da tarde e da noite”, disse Witzel.
Segundo os manifestantes, os moradores de Paquetá não foram consultados sobre essas mudanças. Eles ainda afirmam que as alterações inviabilizam o bairro e impacta de forma negativa os moradores.
“Essa grade precisa ser revista, pois vai ter um impacto muito grande para quem mora ou trabalha em Paquetá. Os estudantes vão ter dificuldade de horário, os trabalhadores também e no fim de semana será relacionado ao turismo”, disse Fernando Lemos, presidente da Associação de Moradores de Paquetá.
As barcas são o único meio de transporte que liga o Rio a Paquetá. Nas redes sociais, moradores e frequentadores da ilha lançaram a hashtag Respeita Paquetá (#RespeitaPaquetá) como forma de protesto virtual. A mesma frase foi utilizada em cartazes durante as manifestações no Palácio Guanabara.
A redução dos horários das barcas foi autorizada pela Justiça após a CCR Barcas alegar prejuízo de sete milhões por mês na manutenção do serviço. A DP-RJ (Defensoria Pública do Rio de Janeiro) anunciou que vai recorrer da decisão.
Assista ao vídeo:
*Estagiária do R7, sob supervisão de Patrícia Junqueira