Morte de garçom: grupo diferencia guarda-chuva de fuzil em meme
Polícia apreendeu armas de agentes que participaram de ação que matou Rodrigo Alexandre, de 26 anos, no morro Chapéu Mangueira
Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7
![Grupo fez meme comparando fuzil com guarda-chuva](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/EA7DFFJTDJNDBLWDHPY5ODZDRE.jpg?auth=8bfee754dcbee34cac9dd4772bcb0a7487b75670b4100915ae8ad8a927d9dd6f&width=1280&height=720)
O Coletivo Papo Reto divulgou, em suas redes sociais, uma imagem diferenciando um guarda-chuva de um fuzil, após a morte do garçom Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos. Ele foi atingido por tiros enquanto esperava a mulher em um bar da comunidade Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro, na segunda-feira (17).
Segundo moradores, Rodrigo foi baleado por policiais que teriam confundido o guarda-chuva que ele segurava com um fuzil. Na imagem divulgada nas redes do coletivo, eles comparam o objetivo com um fuzil e pede para que marquem com um ‘x’ a arma.
A assessoria da Polícia Militar informou que houve breve confronto com traficantes da região e, após o cessar fogo, dois homens foram encontrados feridos e levados até o hospital. Ainda de acordo com a PM, o homem que morreu possuía anotações criminais por roubo e tráfico de drogas. A nota ainda destacou que foi encontrado um rádio comunicador junto dos dois feridos.
![Garçom esperava a mulher quando foi morto](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/GJSYANYF5NPQVNJFOII23N2CZE.jpg?auth=d8dd36057673592a27ca7c91ab947304bfa62eb8dea4058c698e9f163d1eb677&width=780&height=520)
Em nota, a Associação de Amigos do Chapéu Mangueira lamentou a morte do morador da comunidade e chamou a ação de “brutal” e “covarde”. Ainda em pronunciamento, a Associação convocou os moradores do Chapéu Mangueira para uma manifestação, nesta terça-feira (18).
O corpo de Rodrigo foi enterrado nesta quarta-feira (19), no cemitério de Irajá, zona norte. O jovem deixa um filho de 7 anos e outro de 10 meses, além da esposa, com quem era casado havia sete anos. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana), que recolheu as armas dos PMs para realizar perícia, e está sendo acopanhado pela Corregedoria da Polícia Militar.