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Morte de garçom: grupo diferencia guarda-chuva de fuzil em meme

Polícia apreendeu armas de agentes que participaram de ação que matou Rodrigo Alexandre, de 26 anos, no morro Chapéu Mangueira

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7

Grupo fez meme comparando fuzil com guarda-chuva
Grupo fez meme comparando fuzil com guarda-chuva Grupo fez meme comparando fuzil com guarda-chuva

O Coletivo Papo Reto divulgou, em suas redes sociais, uma imagem diferenciando um guarda-chuva de um fuzil, após a morte do garçom Rodrigo Alexandre da Silva Serrano, de 26 anos. Ele foi atingido por tiros enquanto esperava a mulher em um bar da comunidade Chapéu Mangueira, no Leme, zona sul do Rio de Janeiro, na segunda-feira (17).

Segundo moradores, Rodrigo foi baleado por policiais que teriam confundido o guarda-chuva que ele segurava com um fuzil. Na imagem divulgada nas redes do coletivo, eles comparam o objetivo com um fuzil e pede para que marquem com um ‘x’ a arma.

Como pode um Policial que, na maioria das vezes esta de posse de um fuzil, confundir um guarda-chuva com uma ARMA DE GUERRA?

Posted by Coletivo Papo Reto on Monday, September 17, 2018

A assessoria da Polícia Militar informou que houve breve confronto com traficantes da região e, após o cessar fogo, dois homens foram encontrados feridos e levados até o hospital. Ainda de acordo com a PM, o homem que morreu possuía anotações criminais por roubo e tráfico de drogas. A nota ainda destacou que foi encontrado um rádio comunicador junto dos dois feridos.

Garçom esperava a mulher quando foi morto
Garçom esperava a mulher quando foi morto Garçom esperava a mulher quando foi morto

Em nota, a Associação de Amigos do Chapéu Mangueira lamentou a morte do morador da comunidade e chamou a ação de “brutal” e “covarde”. Ainda em pronunciamento, a Associação convocou os moradores do Chapéu Mangueira para uma manifestação, nesta terça-feira (18).

O corpo de Rodrigo foi enterrado nesta quarta-feira (19), no cemitério de Irajá, zona norte. O jovem deixa um filho de 7 anos e outro de 10 meses, além da esposa, com quem era casado havia sete anos. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana), que recolheu as armas dos PMs para realizar perícia, e está sendo acopanhado pela Corregedoria da Polícia Militar.

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