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MP-RJ faz nova operação contra milícia na Baixada Fluminense

Alvo da ação foi grupo criminoso que atuava em cooperativas do município de Mesquita; sete policiais militares são envolvidos

Rio de Janeiro|Rafael Nascimento, do R7 *

Operação mira no trabalho de milícia em Mesquita
Operação mira no trabalho de milícia em Mesquita Operação mira no trabalho de milícia em Mesquita

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro), por meio do Gaeco/MP-RJ (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), realiza nesta terça-feira (01), a operação Direção Perigosa, para cumprir 13 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão de oito pessoas denunciadas pelo crime de constituição de milícia privada, sendo dois deles policiais militares. Outros cinco policiais militares também foram denunciados pelos crimes de corrupção e concussão.

A operação contou com apoio da CSI/MP-RJ (Coordenadoria de Segurança e Inteligência), e em parceria com a Polícia Civil, através da Draco-IE (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) e com a Cipmerj (Corregedoria da Polícia Militar).

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Vara Criminal de Mesquita e pelo Juízo da Auditoria Militar. Foi determinada também a suspensão do exercício da função pelos policiais militares denunciados.

Organização da milícia

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O grupo criminoso, que era liderado por Márcio Lima da Cunha, conhecido como "Zebu", controlava três cooperativas de transporte alternativo situadas nos bairros Jacutinga, Santo Elias e Vila Emil, no município de Mesquita. O controle era exercido através do recolhimento de taxa dos motoristas para que pudessem circular livremente pelos bairros do município.

Além disso, as investigações realizadas pela CSI/MP-RJ revelaram que a milícia efetuava pagamento regular de propina a policiais militares, de forma que os integrantes das cooperativas não sofressem qualquer tipo fiscalização dos agentes. Dois destes policiais não só recebiam a propina como também integravam a mílicia.

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O grupo atuava de forma setorizada com objetivo de obter vantagens, tanto patrimoniais, como de domínio do território e imposição de força, mediante a prática de crimes como extorsão e corrupção ativa, dentre outros previstos no Código Penal.

*Estagiário do R7 sob supervisão de PH Rosa

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