A mulher que teve a cabeça perfurada por cerca de 300 espinhos de ouriço na Gávea, na zona sul do Rio, disse que vai guardar os espinhos, retirados de seus couro cabeludo em um hospital, de recordação. Sandra Nabuco passeava com o cachorro na calçada quando foi atingida pelo animal, que se desequilibrou de um fio da rede elétrica. — Ele caiu. Eu senti uma dor muito forte. Eu pensei que fosse uma placa ou um sinalizador. Eu olhei para o chão e vi o bichinho. Eu pensei que fosse um gambá, mas, quando eu passei a mão na cabeça, eu senti os espinhos. O animal é um ouriço caxeiro, espécie comum no Brasil. O espinho dele, além de espetar, não causa nenhum malefício. Soltar os espinhos é uma defesa natural do animal, que não ataca tampouco é venenoso. Sandra está tomando medicamentos para evitar uma infecção no couro cabeludo. Ela já se recuperou do susto e está levando tudo com muito bom humor. — Estão aí os espinhos de recordação para eu mostrar aos meus netos, para uma próxima geração, porque foi uma coisa inédita. Veja a reportagem: