Pai de Henry desabafa: 'Confiei em quem decidiu não te proteger'
Leniel Borel escreveu que sonha com o filho todo dia. Mãe e padrasto do menino foram presos acusados de provocar a morte
Rio de Janeiro|Do R7

Leniel Borel, pai do menino Henry, morto após ser agredido no apartamento onde morava, postou nas redes sociais um desabafo sobre a falta que sente do filho. "É desesperador saber que confiei em pessoas que decidiram não te proteger", escreveu Borel. A mãe de Henry, Monique Medeiros, e o padrasto, Doutor Jairinho, estão presos acusados de provocar a morte do menino na noite de 8 de março.
"Filhinho, a cada dia que passa eu sinto mais a sua falta. Não há palavras no mundo que confortem meu coração, as lagrimas rolam quando falo de você. Enganou-se quem disse que o tempo cura tudo", escreveu Leniel.
"As noites são de sonhos com você. Acordo todos os dias e o meu primeiro pensamento é você. Eu penso tanta coisa, imagino tanta coisa ... o sono não vem pensando na sua falta. É desesperador saber que confiei em pessoas que decidiram não te proteger."
"Creio que a justiça será feita neste país, como há muito tempo já não víamos. Agressão contra criança é covardia. Este sentimento de impunidade precisa acabar!"
Monique Medeiros, a mãe de Henry, segue internada no hospital de Gericinó. Ela continua escrevendo carta dos detalhes da morte de Henry, segundo os advogados. Em tese, faltam apenas dois laudos técnicos para concluir o caso, a perícia no celular de Jairinho e um exame toxicológico que pode apresentar substâncias químicas no sangue de Henry.
O advogado Leonardo Barreto, que defende o pai de Henry Borel, Leniel Borel, disse que ele não sabia que o filho tomava remédios para ansiedade. A informação foi apontada pela faxineira da mãe de Henry e do vereador Dr. Jairinho, que trabalhava no apar...
O advogado Leonardo Barreto, que defende o pai de Henry Borel, Leniel Borel, disse que ele não sabia que o filho tomava remédios para ansiedade. A informação foi apontada pela faxineira da mãe de Henry e do vereador Dr. Jairinho, que trabalhava no apartamento do casal e limpou o local um dia após a morte de Henry. Leila Rosângela Mattos prestou depoimento nesta quarta (14), na 16ª DP (Barra da Tijuca), zona oeste do Rio. Na declaração ela afirmou que o casal tomava muitos remédios e que Monique dava a Henry medicamento para ansiedade e um xarope de Maracujá









