‘Para acoplar bombas, não custa nada’, alerta especialista sobre drones do Comando Vermelho
Investigação da DRE descobriu que facção negociou compra de drones com câmeras térmicas
Rio de Janeiro|Do R7
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Uma investigação da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) descobriu que criminosos ligados ao Comando Vermelho no Complexo da Penha negociaram a compra de drones com câmeras térmicas, que permitem a visão até em ambientes sem luz.
Em entrevista ao Conexão Record News desta sexta-feira (31), Ricardo Cabral, especialista em segurança pública, diz não estar surpreso com a facção negociando esse tipo de armamento, mas alerta o risco para a segurança nacional.
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Cabral compara o uso de drones pela facção criminosa às táticas utilizadas na guerra da Ucrânia, e ressaltou que as facções podem, sem muitas dificuldades, improvisar bombas acopladas a drones mais baratos.
“Para acoplar bombas, não custa nada. Já pegamos, aqui no Rio de Janeiro, esses narcoterroristas com granadas, com bombas, já teve caso de pegar dinamite. Para chegar a dispositivos improvisados dentro da favela, não custa nada”, diz Cabral.
O especialista aponta que o uso de drones é fundamental para as forças de segurança realizarem o monitoramento das áreas durante operações, uma vez que helicópteros foram proibidos pela ADPF das Favelas. Cabral lamenta a possibilidade do uso de drones também ser restringido, uma vez que narcotraficantes seguirão usando os dispositivos.
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