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PMs são afastados após morte de estudante em perseguição de carro na Baixada Fluminense

Ação aconteceu em agosto, mas vídeo foi divulgado no fim de semana por revista

Rio de Janeiro|Do R7

Amigas da vítima na viatura dos PMs após tiro matar a estudante
Amigas da vítima na viatura dos PMs após tiro matar a estudante Amigas da vítima na viatura dos PMs após tiro matar a estudante

Um vídeo mostra uma perseguição policial que terminou com a morte de uma universitária de 22 anos em Nilópolis, Baixada Fluminense. A gravação, divulgada neste fim de semana pela revista Veja, foi feita pela câmera da viatura policial no último dia 2 de agosto. Nas imagens, dois policiais em patrulhamento avistam o carro em que a jovem estava com mais duas amigas e um amigo.

O caso aconteceu por volta das 6h. Quando o veículo passa pelo carro do grupo, um dos agentes aponta o veículo como suspeito.

— Aí, quatro moleques agora aqui, estranhão. Um carro daquele branco, HB20. Quatro cabeças, moleque de boné e tudo.

Os agentes começam a perseguir o carro por volta das 6h03. Eles acionam a sirene, mas o grupo segue pela via. Segundos depois, o PM no banco do carona, o soldado Márcio José Waterlor Alves, começa a atirar em direção ao carro e grita para parar.

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Após alguns disparos, os dois veículos param. Em seguida, duas jovens entram no carro chorando e começam a conversar com os policiais. O PM no volante, identificado pela PM como o cabo Delviro Anderson Moreira Ferreira, disse que pediu para o carro parar, mas que isso não justificava os disparos. Anteriormente, a PM identificou o motorista como Carlos Henrique Ribeiro Furtado, mas retificou a informação horas depois.

— Não justifica ter dado tiro, está bom?

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Quando o rádio da viatura toca, Furtado diz que “não sabe nem o que vai falar”. Alves ainda afirma que mirou no chão enquanto atirava. Haíssa Vargas Motta foi baleada nas costas e levada para um hospital, onde morreu.

Em nota, a assessoria de imprensa da Policia Militar “esclarece que os policiais envolvidos neste caso foram afastados de suas funções após o ocorrido e estão respondendo a um Inquérito Policial Militar (IPM), que foi aberto pelo comando da Policia Militar na época do fato. O IPM está em fase de conclusão e deve ser publicado nos próximos dias”.

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